Cirurgia bariátrica e vitamina d: tendências em mulheres idosas e associação com características clínicas e polimorfismos do gene VDR.
Idoso; Obesidade; Cirurgia bariátrica; Vitamina D; Receptores de Calcitriol; Polimorfismo Genético
Introdução: A obesidade se constitui enquanto complexa enfermidade, identificada em pessoas de todas as faixas etárias, que apresenta sérias consequências de ordem biológica, emocional, psicológica e social, sobretudo na maturidade, gerando sobrecarga e limitações. Nesse sentido, a cirurgia bariátrica (CB) se apresenta enquanto alternativa terapêutica, impactando positivamente junto as comorbidades associadas e ainda, na melhora da qualidade de vida (QV) e na funcionalidade. No entanto, várias complicações foram relatadas, como a deficiência de vitamina D [25(OH)D]. Objetivo: Avaliar se os níveis séricos de 25(OH)D, estão relacionados às características clínicas, sintomas ou hábitos em mulheres idosas após a realização da CB e, se os polimorfismos “TaqI” e “Fok I” do gene do receptor de vitamina D (VDR), afetaram os níveis de 25(OH)D e a densidade mineral óssea corporal total (TBBMD). Metodologia: Estudo prospectivo, analítico, comparativo, transversal e quantiqualitativo. Para realização da presente pesquisa, foi implementada avaliação clínica, laboratorial, genética e da composição corporal, pela implementação do exame de DEXA. Para a análise estatística do tipo inferencial, foi utilizado o software SPSS (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA), em sua versão de número 28.0, adotando o nível de significância de 5,0%. Resultados: Por meio da presente pesquisa foi verificado que os níveis de 25(OH)D correlacionaram-se positivamente com a “TBBMD”, negativamente com a pressão arterial sistólica e foram maiores naqueles com o alelo VDR Fok I f.