TESTE DO PÊNDULO COM O USO DO SENSOR INERCIAL PARA INVESTIGAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR EM PESSOAS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Acidente Vascular Cerebral, tônus muscular, espasticidade
A avaliação do tônus revela deficiências nas funções neuromusculoesquelétricas relacionadas ao movimento que melhor direcionam a recuperação motora de pessoas com lesão decorrente do acidente vascular cerebral. O objetivo desse estudo foi explorar com o teste de pêndulo por meio de sensores inerciais, com vistas no aperfeiçoamento tecnológico para o diagnóstico de deficiências decorrente do acidente vascular cerebral e suas repercussões no tônus muscular. Realizamos um modelo de avaliação da rigidez passiva no membro superior afetado em pessoas pós AVC, fase crônica, com o uso do sensor inercial durante o teste do pêndulo, correlacionando com as escalas Fulg Meyer (FM), Modified Ashworth Score (MAS) e Motor Activity Log (MAL), em busca de parâmetros que auxiliem com a diferenciação da rigidez e da espasticidade. Os resultados mostram que a escala FM está significativamente correlacionada com a frequência natural (p = 0,024). A pontuação da quantidade de uso MAL correlaciona-se com a frequência natural (p = 0,024). As variáveis E1 amp, F1 amp, IR e ERI não se correlacionam com as escalas clínicas, mas se correlacionam entre si; a variável E1 amp se correlaciona com F1 amp (p = 0,024) e IR (p = 0,024), enquanto F1 amp se correlaciona com ERI (p = 0,024). Houve também correlação entre a frequência natural e K (r = 0,96, p = 0,003). Resultados não lineares foram encontrados para as propriedades da articulação do cotovelo durante o teste do pêndulo, o que pode ser devido à presença de fatores neurais e não neurais. Esses resultados podem servir de referência para estudos futuros caso escalas alternativas não forneçam uma reflexão precisa.