Banca de DEFESA: Tales Henrique Andrade da Mota

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Tales Henrique Andrade da Mota
DATA : 21/06/2023
HORA: 14:00
LOCAL: FCE
TÍTULO:

Estudo de marcadores moleculares associados ao telômero em pacientes pediátricos com Leucemia Linfoide Aguda (LLA-B).


PALAVRAS-CHAVES:

Telômero, hTERT, Leucemia aguda do tipo B e recaída.


PÁGINAS: 110
RESUMO:

A leucemia linfoide aguda (LLA) é um dos tipos de câncer mais prevalentes em crianças representando mais de 20% das neoplasias pediátricas. A LLA derivada de células B (LLA-B) demonstra a maioria dos casos em pacientes com menos de 18 anos de idade, além disso essa doença está relacionada a diferentes perfis genotípicos. A telomerase e os telômeros estão associados a alterações genéticas e crescimento celular o que os tornam alvos atrativos para estudo de novas abordagens terapêuticas em leucemia. Nesse sentido o objetivo desse trabalho foi determinar papel prognóstico de marcadores moleculares associados aos telômeros e à telomerase, especialmente seu potencial como indicador de resposta terapêutica em LLA infantil, e estudar o potencial da telomerase como alvo farmacológico em leucemia. Na análise dos 79 casos de pacientes infantis com LLA-B foi visto que a expressão de telomerase tem associação com diferentes indicadores como idade, peso, estatura e o índice de massa corporal, bem como com a doença residual mínima de 78 dias após o início do tratamento e por fim, com a recaída. OS dados deixam claro, ainda, o papel da telomerase na recaída de pacientes quando sua expressão é elevada. Outros marcadores estudados não foram associados ao prognóstico, mas os resultados iniciais permitiram levantar a hipótese de que a telomerase aumentada poderia induzir resistência à quimioterapia, o que foi abordado em experimentos in vitro. Nesse caso, 3 de 4 linhagens celulares utilizadas (NALM-6, 697 E RS4;11), após transfecção para sub-expressar a telomerase, apresentaram maior sensibilidade a Doxorrubicina, droga presente no esquema terapêutico de todos os pacientes. Tal achado reforça a hipótese de que a alta expressão da telomerase influencia de algum modo no tratamento do paciente gerando a maior chance desse recair. Portanto a telomerase vem se mostrando como um possível biomarcador, bem como seus inibidores que podem vir a ser utilizados em terapia conjunta em pacientes com LLA-B


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1764941 - DIEGO MADUREIRA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1912768 - FELIPE SALDANHA DE ARAUJO
Externo à Instituição - JORGE VAZ PINTO NETO - FHB
Externo ao Programa - 2001303 - RODRIGO HADDAD
Externa à Instituição - SHÉLIDA VASCONCELOS BRAZ - IFB
Notícia cadastrada em: 23/05/2023 09:10
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