Banca de DEFESA: Carol Lima Barros

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Carol Lima Barros
DATA : 30/10/2023
HORA: 13:00
LOCAL: Plataforma Teams
TÍTULO:

Correlação entre sensibilidade, força muscular e qualidade de vida entre indivíduos com diabetes mellitus tipo


PALAVRAS-CHAVES:

Diabetes Mellitus; Neuropatia Diabética; Força Muscular; Qualidade de vida;


PÁGINAS: 27
RESUMO:

Introdução: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica de causas multifatoriais. A neuropatia periférica, uma das complicações crônicas, pode causar alterações sensitivo-motoras e autonômicas periféricas, além de alterações na força muscular e biomecânica que podem resultar em pressão plantar anormal, o que aumenta o risco de úlceras no pé. Objetivo: investigar a associação entre as perdas de força muscular e o impacto na qualidade de vida entre indivíduos com Diabetes. Métodos: Os indivíduos foram caracterizados em 3 grupos (normais, com perda de sensibilidade e neuropatas) definidos pelo kit de monofilamentos SemmesWeinstein SORRI-Bauru® e questionários clínicos de rastreio de neuropatia MNSI e NDS. A força muscular isométrica de dorsiflexores foi avaliada com dinamômetro portátil Hoggan microFET2 ® e a qualidade de vida por meio do questionário EQ5D-3L. Resultados: O estudo mostrou prevalência do sexo feminino (52,2%), tempo de diagnóstico 16,1 ± 7,6 anos, autodeclarados brancos (38,8%), menor renda familiar (64,2%) e menor escolaridade (50,7%), maioria aposentados (59.7%) valor de Hb1Ac >7% (78.2%), com sobrepeso (43,2% IMC > 25 Kg/m2) maioria hipertensos (78,1%). O instrumento MNSI mostrou maior prevalência de detecção de neuropatia em 77,6% a despeito do questionário NDS 46%. O exame clínico por monofilamentos detectou 28,3% de neuropatas. O sexo feminino foi associado à uma menor chance de desenvolver neuropatia diabética quando comparados os grupos com neuropatia leve e neuropatia moderada (OR: 0,15 e OR: 0,11, respectivamente). O aumento força muscular de dorsiflexores foi associada à uma menor chance de ser classificados como neuropatia moderada (OR: 0,612). A utilidade média de qualidade de vida foi de 0,66, sendo que o grupo com neuropatia mostrou menor utilidade dentre os grupos, sendo os menores valores de utilidade encontrado entre neuropatas do sexo feminino (0.442). “Mobilidade” e “Dor e Desconforto” foram os domínios com maiores problemas relatados pelos indivíduos (22,4%). Participantes do sexo feminino com neuropatia apresentaram menor utilidade do que os participantes do sexo masculino (0.598 vs 0.739). Conclusão: o sexo feminino foi associado à menor probabilidade de ser classificado como perda de sensibilidade. O aumento da força muscular de dorsiflexão foi associado a uma menor chance de ter neuropatia. No grupo com neuropatia, especialmente as mulheres, apresentaram maior comprometimento da qualidade de vida e valores de utilidade mais baixos, em comparação com os participantes do grupo sem perda de sensibilidade ou do grupo com perda de sensibilidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2329402 - ANGELICA AMORIM AMATO - nullExterna ao Programa - 3808478 - FERNANDA PASINATO - nullPresidente - 1724901 - RODRIGO LUIZ CARREGARO
Externo à Instituição - SILVIO ASSIS DE OLIVEIRA JUNIOR - UFMS
Notícia cadastrada em: 28/09/2023 09:03
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