Banca de DEFESA: KLAUS PORTO AZEVEDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KLAUS PORTO AZEVEDO
DATA : 09/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: MS Teams
TÍTULO:

Efeitos Agudos de uma Sessão de Estimulação Elétrica na Dor, Amplitude de Movimento e Temperatura em Idosos com Osteoartrite do Joelho: Um Ensaio Clínico Randomizado Duplo-Cego


PALAVRAS-CHAVES:

Osteartrite de joelho; eletroterapia; eletroestimulação


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Introdução: A estimulação elétrica (EE) tem sido amplamente utilizada na prática clínica para reduzir a dor e melhorar a função em pacientes com osteoartrite do joelho (OAJ). No entanto, até o momento, nenhum estudo comparou diferentes formas de onda de estimulação muscular elétrica (EME) para alívio da dor a curto prazo relacionada à função articular do joelho em pacientes com OAJ. Objetivo: Avaliar os efeitos a curto prazo de diferentes formas de onda de EE na intensidade da dor, amplitude de movimento (ADM) e temperatura da pele, administradas como uma intervenção única e unimodal em pessoas com OAJ. Métodos: Este é um estudo controlado randomizado duplocego. Cem participantes, 25 em cada grupo, foram avaliados no início e 5, 10, 15, 20 e 30 minutos após a sessão de EE. O desfecho primário foi a intensidade da dor medida usando uma escala visual analógica (EVA). Os desfechos secundários incluíram mudanças da linha de base para pós-intervenção na ADM livre de dor e na temperatura da pele do joelho. O grupo experimental recebeu três formas de onda de EE: 1) TENS: frequência de pulso de 100Hz com duração de fase de 200 µs; 2) IFC: pulso com frequência de 100 Hz e frequência do portador de 4000 Hz com duração de fase de 125 µs (10 ms de duração de pulso e 10 ms de intervalo de serviço); 3) Aussie: pulso com frequência de 100 Hz e frequência do portador de 4000 Hz (4 ms de duração de pulso e 16 ms de intervalo de serviço) com duração de fase de 125 µs. O grupo sham seguiu o mesmo regime, mas com 40 segundos de EE. Os eletrodos foram posicionados sobre o joelho ao redor da patela por 20 minutos. As intervenções foram aplicadas uma vez, com um acompanhamento após 30 minutos. Todos os participantes de cada grupo completaram o estudo. Resultados: A diferença média entre os grupos na mudança da gravidade da dor foi -0,8 cm (intervalo de confiança de 95% -1,6 a 0,1). Este resultado não atingiu o menor efeito clinicamente relevante de 1,75 cm. Os desfechos secundários mostraram estimativas menos precisas, com intervalos de confiança abrangendo tanto efeitos significativos quanto pequenos. Conclusão: A EE a curto prazo utilizando diferentes formas de onda não demonstrou superioridade sobre a intervenção sham na redução da dor, na melhora da ADM livre de dor e na redução da temperatura da pele em pessoas com OAJ. Apesar de sua utilização comum na prática clínica, nossos achados sugerem que, comparado ao controle sham, a EE não produz um efeito significativo a curto prazo como tratamento unimodal não farmacológico para indivíduos com OAJ.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1952930 - FELIPE AUGUSTO DOS SANTOS MENDES
Presidente - 1567105 - JOAO LUIZ QUAGLIOTI DURIGAN
Externo à Instituição - PAULO EUGENIO OLIVEIRA DE SOUZA E SILVA - HBDF
Externo à Instituição - PEDRO FERREIRA ALVES DE OLIVEIRA - IFB
Notícia cadastrada em: 30/07/2024 17:08
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app36_Prod.sigaa30