“PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM GESTANTES BRASILEIRAS E ASSOCIAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS E INGESTÃO DE FERRO E ÁCIDO FÓLICO EM GESTANTES NO DISTRITO FEDERAL”
“Gravidez; anemia; ferro; prevalência, ferro, ácido fólico”
“Introdução: A anemia é uma das deficiências nutricionais mais comuns durante a gestação e um dos principais contribuintes para a morbidade e mortalidade materna e fetal, e o a dieta inadequada pode levar ao menor consumo de alimentos in natura fontes de ferro e ácido fólico em gestantes. Ainda não há dados atuais sumarizados que permitam estimar a prevalência de anemia na gestação em âmbito nacional, e também não há dados atuais sobre o consumo dietético de ferro e ácido fólico em gestante do DF considerados como nutrientes marcadores de anemia nas gestantes. Objetivo: Estimar a prevalência de anemia em gestantes brasileiras por meio de revisão sistemática de literatura e metanálise, e avaliar o consumo de ferro e ácido fólico e fatores associados em gestantes no DF. Métodos: A revisão sistemática foi realizada conforme recomendações do PRISMA. Para o estudo original transversal foi analisado o consumo de ferro e acido fólico e seus fatores associados a partir de modelos de regressão linear simples e múltiplos. Resultados: A prevalência de anemia relatada nos artigos variou de 5 a 52,3%, e a prevalência de anemia em gestantes brasileiras foi de 24% (IC 95%: 20-27; I2 = 94,88%). No estudo transversal, a análise do R24h apresentou média de consumo de ferro de 5,27 mg (95% CI 5,08; 5,46) e 191,99 mcg de ácido fólico (95% CI 181,23; 202,75). Os fatores que permaneceram no modelo multivariado final e foram independentemente associados com o consumo de ferro foram a escolaridade e o consumo de ultraprocessados. Os fatores que permaneceram no modelo multivariado final e foram independentemente associados com o consumo de ácido fólico foram escolaridade, idade gestacional, planejamento da gravidez e consumo de alimentos ultraprocessados. De acordo com a avaliação do beta padronizado, o fator que mais influenciou o consumo de ferro foi a escolaridade e de ácido fólico foi o consumo de ultraprocessados. ”