Efeito da estimulação cerebral profunda precoce no modelo doença de Parkinson induzida por infusão intracerebral de 6-hidroxidopamina
Neuroproteção. Estimulação cerebral profunda. Doença de Parkinson. 6-OHDA. Roedores
A neuromodulação invasiva por meio da estimulação cerebral profunda de núcleos cerebrais é uma estratégia terapêutica bem definida atualmente para o tratamento da doença de Parkinson, porém na prática clínica não há evidências de que essa abordagem, ou qualquer outra disponível atualmente, possua a capacidade de deter a evolução da doença. Há atualmente evidência científica que mostra neuroproteção no modelo de doença de Parkinson em roedores submetido a estimulação cerebral profunda, mas as experiências atuais realizam essa abordagem com pelo menos 7 dias após a indução da lesão cerebral. Propomos nessa tese e realização de neuromodulação invasiva por meio de estimulação elétrica cerebral profunda logo após a indução de parkinsonismo por meio da injeção intracerebral de 6- hidroxidopamina (6-OHDA) no camundongo, procurando saber se obteremos respostas motoras similares às descritas na literatura nos modelos mais tardios, assim como evidências de neuroproteção.