Banca de DEFESA: LARISSA BARBOSA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARISSA BARBOSA DE SOUSA
DATA : 27/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Sala interna da Direção da FS-UnB
TÍTULO:

MTA REPAIR HP E BIO C REPAIR: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA, CITOTÓXICA, MIGRATÓRIA E EXPRESSÃO DE CITOCINAS INFLAMATÓRIAS.


PALAVRAS-CHAVES:

“Biocerâmicos; Cimento reparador; Atividade antimicrobiana; Biocompatibilidade; Bioatividade.”


PÁGINAS: 100
RESUMO:

“O tratamento endodôntico busca eliminar microrganismos dos canais radiculares e prevenir reinfecções. No entanto, falhas podem ocorrer, levando a perfurações ou insucesso do tratamento, muitas vezes exigindo intervenções cirúrgicas. Nesse contexto, os cimentos biocerâmicos de reparo destacam-se como alternativas promissoras devido à sua bioatividade e biocompatibilidade, favorecendo a regeneração tecidual e garantindo melhores resultados em reparos endodônticos e selamentos apicais. Portanto, este estudo avaliou o potencial antimicrobiano do MTA Repair HP (Angelus) e do Bio C Repair (Angelus), além de sua toxicidade e seus efeitos proliferativos, migratórios e imunomodulatórios em culturas primárias de células do ligamento periodontal humano (hPDLCs). Inicialmente, os extratos dos cimentos reparadores foram preparados em diferentes diluições (1:1, 1:2 e 1:4). A atividade antimicrobiana dos extratos foi testada por meio da avaliação da concentração inibitória mínima para o crescimento de E. faecalis e C. albicans. Posteriormente, a citotoxicidade dos extratos foi verificada em culturas de hPDLCs pelo ensaio de MTT. Em seguida, os efeitos proliferativos e migratórios foram analisados nessas células por meio da técnica de exclusão com azul de tripan e do ensaio de cicatrização (scratch assay), respectivamente. Por fim, o efeito dos cimentos reparadores na expressão gênica foi avaliado por qPCR, considerando as citocinas próinflamatórias fator de necrose tumoral (TNF-α) e interleucinas (IL)-1β e IL-6, além da citocina reguladora IL-10, em diferentes condições experimentais. Os resultados demonstraram que o extrato do Bio C Repair (1:1) e sua diluição (1:2) apresentaram 46,56% e 9% de inibição do crescimento de E. faecalis, respectivamente. Nenhuma das diluições testadas de ambos os materiais foi tóxica para as hPDLCs, permitindo uma viabilidade mínima de 99,65%. Além disso, os extratos dos dois cimentos reparadores promoveram maior proliferação e migração celular nas diluições 1:2 e 1:4 em comparação ao controle, após 48h. Eles também modularam a resposta inflamatória, reduzindo as citocinas próinflamatórias (IL-6, IL-1β e TNF-α) e mantendo a expressão da citocina imunomoduladora IL-10 em condições inflamatórias. Portanto, o Bio C Repair (Angelus) apresentou atividade antimicrobiana limitada, enquanto ambos os cimentos demonstraram biocompatibilidade e promoveram proliferação e migração celular. Além disso, eles modularam a resposta inflamatória, reforçando seu potencial para reparos endodônticos e selamento apical. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1752418 - JACY RIBEIRO DE CARVALHO JUNIOR - nullExterna à Instituição - Poliana Amanda Oliveira Silva - IOA
Externa à Instituição - STELLA MARIS DE FREITAS LIMA - UCB
Presidente - 3342495 - TAIA MARIA BERTO REZENDE
Notícia cadastrada em: 26/02/2025 14:45
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