Banca de QUALIFICAÇÃO: FAUSTO JAIME MIRANDA DE ARAUJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FAUSTO JAIME MIRANDA DE ARAUJO
DATA : 27/02/2025
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Pós graduação da Faculdade de Medicina e zoom
TÍTULO:

“AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE BOMBEIROS MILITARES E BRIGADITAS À FUMAÇA EM INCÊNDIOS FLORESTAIS NO DISTRITO FEDERAL.”

PALAVRAS-CHAVES:

“incêndios florestais, fumaça, BTEX, percepção de risco”

PÁGINAS: 100
RESUMO:

“_A fumaça gerada pela combustão de incêndios florestais é tóxica, contendo uma grande quantidade de compostos químicos nocivos a nosso organismo, podendo causar efeitos agudos e crônicos. A exposição a estes compostos pode afetar toda a comunidade e principalmente os profissionais que estão na linha de frente no combate dos incêndios. O estudo foi realizado com bombeiros do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e brigadistas florestais do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM). Os objetivos foram avaliar a percepção de risco desta população quanto às suas atividades ocupacionais por meio de questionário, a exposição a materiais particulados de até 4 µm (MP4) e até 10 µm (MP10), utilizando os métodos NIOSH 0600, os gases do grupo BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno), utilizando o método NIOSH 1501, formaldeído e acroleína pelo método NIOSH 2539, utilizando GC-MS/MS, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) e metabólito do benzeno ácido trans-transmucônico na urina . Resultados demonstram que bombeiros e brigadistas estão expostos a material particulado MP04 e MP10 , benzeno e formaldeído a níveis acima do limite de exposição ocupacional (LOE) preconizado pela ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists) em suas atividades ocupacionais, já que estes profissionais não utilizam equipamentos de proteção respiratória e estão sujeitos à longos períodos de exposição no exercício de suas atividades. Os níveis de acroleína e HPA encontrados estão abaixo do LOE da ACGIH. O ácido trans-transmucônico foi detectado na urina de bombeiros e algumas amostras as concentrações após a exposição a incêndios florestais foram maiores do que antes da exposição. A conclusão é de que bombeiros e brigadistas no DF estão expostos a compostos tóxicos a níveis acima do permitido em suas atividades de combate a incêndios florestais e fazer uso de equipamentos de proteção respiratória e que estes profissionais tem percepção do risco que esta exposição pode acarretar a sua saúde. 

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ISARITA MARTINS SAKAKIBARA - UNIFAL-MG
Presidente - 2221666 - ELOISA DUTRA CALDAS
Externo à Instituição - GEORGE CAJATY BARBOSA BRAGA - CBM-DF
Externa ao Programa - 2865822 - PATRICIA DINIZ ANDRADE - UnB