Banca de DEFESA: Aline Picoli Gonçalves de Almeida

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Aline Picoli Gonçalves de Almeida
DATA : 14/02/2023
HORA: 14:30
LOCAL: https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3ameeting_NzJjN2NmZTEtMWIxZS00OTVkLWJiNjEtMGFmOWY1ZmIwO
TÍTULO:

Estudo de estereótipos de gênero por meio do paradigma de equivalência de estímulos


PALAVRAS-CHAVES:

Estereótipo de gênero; equivalência de estímulos; paradigma de relações conflitantes; sexismo.


PÁGINAS: 70
RESUMO:

Questões de gênero tem sido objeto de estudo de cientistas do comportamento que buscam diversas formas de transpor desafios inerentes ao estudo de temáticas sociais, assim como desenvolver tecnologias que possam embasar e contribuir com questões relacionadas a temática. A literatura tem apontado o estudo de questões sociais por meio do Paradigma das relações conflitantes, utilizando de medidas auxiliares para verificação de viés. O presente trabalho é uma replicação do estudo realizado por Mizael et al. (2016) que verificava a formação das classes de equivalência em crianças com viés racial. Estre trabalho realizou procedimento seguindo os parâmetros facilitadores propostos no estudo anterior, em população adulta, substituindo os estímulos relacionados a viés racial por estereótipos de gênero, em uma população que apresentou um viés pró estereótipo de gênero. Para identificar os participantes com viés pró, os instrumentos utilizados foram um Inventário de Sexismo Ambivalente e um teste em que os participantes relacionam nomes de pessoas culturamente identificados como masculino ou feminino, com adjetivos representativos de estereótipos de gênero (Teste AC3). Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo experimental e controle. O primeiro grupo foi exposto a um procedimento de formação de classes de equivalência, seguido de medidas de pós teste (I.S.A. e teste AC3) e o IRAP. O segundo grupo, após verificação do viés passou apenas pelo instrumento de medidas implícitas IRAP. Seis semanas depois, os participantes realizaram um follow-up para realizar as medidas do I.S.A, teste AC3 e o IRAP. Os resultados obtidos mostram que nove dos 16 participantes do grupo experimental formaram as classes de equivalência entre estímulos representativos de gênero. Foi observado também uma diminuição estatisticamente significativa no viés de sexismo medido a partir do teste AC3 e no I.S.A para o grupo experimental que formou as classes de equivalência. No follow-up, foi identificado que a média do grupo experimental no teste AC3 se manteve não representativa de viés, apresentando diferença não significativa em comparação ao pós teste. Quanto ao I.S.A., foi observada diferença não significativa entre o pós teste e o follow-up. Os dados se diferenciam do grupo controle, que não apresentou redução de viés no follow-up do I.S.A e no teste AC3. Esses dados colaboram com os estudos acerca gênero na perspectiva da análise do comportamento na medida que possibilita o desenvolvimento de tecnologias que tem por objetivo a redução de viés de estereótipos de gênero. Entende-se a importância de desenvolver mais estudos que busquem a verificar formação de classes de equivalência com estímulos com significado social, trabalhando também com estímulos interseccionais como gênero e raça.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - TÁHCITA MEDRADO MIZAEL - USP
Interna - 2172145 - LAERCIA ABREU VASCONCELOS
Presidente - 1299509 - NATALIA MARIA AGGIO
Interna - 1210023 - RAQUEL MARIA DE MELO
Notícia cadastrada em: 31/01/2023 08:40
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