Banca de DEFESA: Aline Fernandes de Carvalho

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Aline Fernandes de Carvalho
DATA : 29/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/defesas-alunos-prof-mauricio
TÍTULO:

“AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS INTOXICAÇÕES POR PARACETAMOL NO
DISTRITO FEDERAL ENTRE 2013 E 2018”


PALAVRAS-CHAVES:

“Paracetamol; Envenenamento; Epidemiologia; CIATOX; SINAN; Hepatotoxicidade”


PÁGINAS: 1000
RESUMO:

“O paracetamol é um analgésico oral efetivo, com poucos efeitos adversos, e é o fármaco over-thecounter de sua classe mais utilizado no mundo. Além disso, é o medicamento mais envolvido em casos de intoxicações em diversos países, já que, quando administrado além da dose terapêutica, pode levar a dano hepático. É conhecido que esse dano pode ser potencializado por algumas condições como: desordens alimentares, administração prévia de álcool, isoniazida, fenobarbital e outros fármacos que estimulem a metabolização do paracetamol via oxidação mediada pelo citocromo P450, gerando um metabólito altamente reativo, N-acetil-p-benzoquinoneimina (NAPQI). A intoxicação por paracetamol é comum e potencialmente fatal. É a causa mais prevalente de falência hepática aguda no mundo ocidental. O manejo das intoxicações envolve descontaminação e uso de antídoto específico (N-acetilcisteína), que age na reposição de cisteína para dar aporte ao consumo de glutationa, além de fornecer grupos tiol adicionais que se ligam diretamente ao NAPQI. No Brasil, o paracetamol é um dos agentes mais prevalentes em casos de intoxicações medicamentosas. No Centro De Informação e Assistência Toxicológica do Distrito Federal (CIATox-DF) foi o principal analgésico envolvido nos casos de intoxicações registrados entre 2011 e 2016. Os dados obtidos pelo CIATox-DF, entretanto são de notificação espontânea, e não necessariamente refletem a totalidade dos casos de intoxicação ocorridos no local. Desta forma, o presente trabalho buscou os dados referentes às intoxicações exógenas que levaram a danos hepáticos através de fontes diversas como o Sistema de Notificação de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os resultados obtidos denotam a necessidade de um sistema que melhor gerencie dos dados de intoxicação, já que as bases consultadas são incongruentes. O número de casos de intoxicação por paracetamol pode estar subestimado dentro dos sistemas disponíveis.”


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DIEGUE HENRIQUE NASCIMENTO MARTINS - UPIS
Presidente - 1744566 - MAURICIO HOMEM DE MELLO
Interna - 3231108 - PAULA MONTEIRO DE SOUZA
Interna - 1562111 - PEROLA DE OLIVEIRA MAGALHAES DIAS BATISTA
Notícia cadastrada em: 26/12/2022 16:14
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