Banca de DEFESA: Patricia da Silva Montes Drobnjak

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Patricia da Silva Montes Drobnjak
DATA : 07/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO:

Canabinóides em Cannabis sativa L. e seus produtos - validação de método e análise por LC-MS/MS


PALAVRAS-CHAVES:

Cannabis sativa L., canabinóides, LC-MS/MS, validação de método, tetrahidrocanabinol, canabidiol, canabinol

 

PÁGINAS: 100
RESUMO:

Nos últimos anos, a Cannabis sativa L. passou de uma planta proibida em todo o mundo para uma que está ganhando aceitação cultural e legal em muitos países para uso medicinal e recreativo. À medida que jurisdições legalizam os produtos à base de cannabis, a variedade e complexidade desses prod utos ultrapassam o material vegetal seco. Embora existam numerosos compostos ativos na planta, os principais canabinóides de preocupação regulatória e de segurança são Δ9 - tetrahidrocanabinol (THC), canabidiol (CBD), suas respectivas formas ácidas THCA-A e CBDA, e o canabinol (CBN), que pode ser produto da oxidação do THC. Recentemente, a Anvisa retirou o CBD da lista de substâncias proibidas e o reclassificou para substâncias controladas, além de liberar a fabricação e comercialização de alguns produtos medicinais à base de cannabis. Por isso, métodos apropriados para quantificar os constituintes biologicamente ativos são fundamentais para garantir a segurança e a conformidade regulatória na fiscalização e monitoramento dos produtos destinados ao uso medicinal, como também na apreensão e combate ao tráfico de drogas. Nesse estudo, foi otimizado e validado um método por LC-MS/MS que é simples, sensível e seletivo para análise simultânea de CBD, CBDA, THC, THCA-A, CBN e CBNA em material vegetal e produtos oleosos à base de cannabis. O método cromatográfico utilizou uma coluna Kinetex C18 com eluição isocrática contendo 0,1% de ácido fórmico em água e acetonitrila, proporcionando uma separação bem-sucedida nos analitos. Amostras de plantas secas e moídas (50 mg) e de óleo (12 mg) foram extraídas com acetonitrila e metanol (8:2), passando por vórtex, sonicação, centrifugação, filtragem e diluição. As diluições foram de 1:104 ou 1:105 , dependendo da concentração dos analitos na amostra, para ajustá-la dentro da faixa de quantificação estabelecida pela curva de calibração (1.56 a 100 ng/mL). As preparações foram então injetadas no LC-MS/MS (API 3200, Sciex). O método foi validado utilizando uma amostra branco de Humulus lupulus para planta e uma mistura de óleos de girassol, coco e azeite extravirgem para óleo. Ambas as matrizes branco foram fortificadas com os analitos e padrões internos (THC-d3, CBD-d3, CBN-d3 e THCA-d3). A linearidade das curvas de calibração em fase móvel foi demonstrada com coeficiente de regressão r² ≥ 0,99. Os limites de quantificação do método variou entre 0,09 a 0,15%, atendendo os requisitos regulamentares para produtos à base de cannabis no país, que não podem conter mais que 0,2 % THC, exceto em casos especiais. Para demonstrar a aplicabilidade do método, 25 amostras de óleo e 150 amostras de material vegetal foram analisadas. O estudo revelou que os produtos dentro da mesma categoria podem apresentar grandes variações nos perfis e níveis de canabinóides. Os resultados do estudo enfatizam a necessidade de quantificação de canabinóides em produtos à base de cannabis, dado o atual cenário regulatório diversificado e em rápida mudança em todo o mundo.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - VIRGINIA MARTINS CARVALHO - UFRJ
Interna - 2221666 - ELOISA DUTRA CALDAS
Externo ao Programa - 1747768 - FERNANDO FABRIZ SODRE - null
Notícia cadastrada em: 19/07/2023 14:52
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