Uma nova visão sobre a epidemiologia das queimaduras no Brasil
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“Este estudo explora a relação entre variáveis socioeconômicas e geográficas dos municípios brasileiros e as mortes por queimaduras térmicas (QT) e elétricas (QE). Utilizando dados do Sistema de Informações de Mortalidade e indicadores municipais do IBGE, investigou-se o impacto de diversos fatores na mortalidade por queimaduras. A análise revelou uma associação significativa entre a mortalidade e IDHM (QE: 2000-2009 – RR = 1,4·10?3 (IC95%: 3,4·10?4–5,9·10?3), 2010-2019 - RR = 1,53·10?3 (IC95%: 2,46·10?4–9,57·10?3); QT: 2000-2009 - RR = 2,95·10?6 (IC95%: 7,63·10?7–1,14·10?5), 2010-2019 - RR = 1,24·10?7 (IC95%: 1,79·10?8–8,68·10?7)), índice de Gini (QE: 2000-2009 - RR = 33,02 (IC95%: 18,43–59,03), 2010-2019 - RR = 197,52 (IC95%: 111,2– 350,14); QT: 2000-2009 - RR = 25,77 (IC95%: 14,68–45,13), 2010-2019 - RR = 431,24 (IC95%: 237,24–781,89)), e percentual da população em áreas urbanas (QE: 2000-2009 – RR = 1,644 (IC95%: 1,253–2,1689), e 2010-2019 - RR = 1,55 (IC95%: 1,17–2,07); QT: 2000-2009 - RR = 2,42 (IC95%: 1,8–3,26), 2010-2019 - RR = 2,794 (IC95%: 1,98–3,96)). Os resultados sugerem que condições socioeconômicas inferiores estão correlacionadas com maiores riscos de mortes por queimaduras, indicando que representa um problema de saúde pública interligado às desigualdades sociais.”