RELAÇÃO ENTRE NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, QUALIDADE DE VIDA E FADIGA EM INDIVÍDUOS COM DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE PARKINSON DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Doença de Parkinson; fadiga; COVID-19
Diante de uma pandemia mundial, a principal estratégia adotada no princípio foi o isolamento social e a necessidade de distanciamento físico da população, principalmente para populações consideradas de risco, ao qual indivíduos diagnosticados com a doença de Parkinson (DP) estavam inseridos. Estes portanto diminuíram drasticamente suas práticas de exercício físico agravando consideravelmente a qualidade de vida e aumentando os índices de fadiga para executar atividades da vida diária. Objetivo: Verificar se níveis de atividade física e de qualidade de vida podem prever fadiga em indivíduos com a doença de Parkinson, durante o isolamento social na pandemia de Covid-19. Métodos: Fizeram parte do estudo 65 indivíduos com DP que responderam questionários enviados eletronicamente por meio de aplicativos. Foram avaliados por meio do questionário de qualidade de vida (PDQ-39), o nível de atividade física pelo questionário de Baecke para idosos e pela a escala de severidade da fadiga. Resultados: 46 indivíduos apresentaram fadiga (70,8%), o sedentarismo acometeu (56,9%) dos 65 participantes. Apenas a pontuação da qualidade de vida foi capaz de predizer fadiga (R = 0,684, R²ajustado = 0,460). Conclusão: Apesar do nível de atividade física demonstrar que mais da metade da população estudada eram sedentárias, apenas a qualidade de vida se mostrou preditora para a fadiga em indivíduos com DP durante o período de distanciamento físico.