EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NOS MARCADORES INFLAMATÓRIOS, HORMONAIS E NO ESTRESSE OXIDATIVO DE SOBREVIVENTES DE CÂNCER DE MAMA
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O treinamento de força (TF) tem sido proposto como intervenção para amenizar efeitos colaterais de sobreviventes de câncer de mama através do ganho de massa muscular, força e regulação metabólica. Objetivo: Investigar os efeitos de 8 semanas de TF nos marcadores inflamatórios, hormonais, no estresse oxidativo e na função muscular de sobreviventes de câncer de mama. Métodos: Participaram do estudo 13 mulheres sobreviventes de câncer de mama que foram submetidas a um protocolo de TF duas vezes na semana durante 8 semanas. Foram avaliados proteína C-reativa, glutationa peroxidase, IGF-1 e cortisol pré e pós TF. Além disso, foram avaliadas função muscular isocinética e aumento de massa muscular. Resultado: Houve redução de cortisol (p=0,02) e glutationa peroxidase (p=0,035), entretanto, não foram observadas alterações no IGF-1 e na PCR. A razão IGF-1/cortisol aumentou significativamente (p=0,03), além disso, houve aumento no pico de torque (PT) (p=0,007), capacidade de trabalho (CT) (p=0,001), área de secção transversa (CSA) (p=0,001) e espessura muscular (ESP) (p=0,001). Conclusão: Oito semanas de TF em alta intensidade são capazes de reduzir os níveis de cortisol e glutationa peroxidase, entretanto, não interferem na produção de PCR e de IGF-1. Houve aumento de força e massa muscular nas sobreviventes de câncer de mama