Banca de DEFESA: Paloma da Silva Rolim dos Reis

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Paloma da Silva Rolim dos Reis
DATA : 31/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 42 FEF/UnB
TÍTULO:

EFEITOS AGUDOS DA ADMINISTRAÇÃO ORAL DE CAFEÍNA SOBRE A MODULAÇÃO PARASSIMPÁTICA E VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS EM MULHERES JOVENS AVALIADAS EM DIFERENTES CONDIÇÕES FUNCIONAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Cafeína; Variabilidade da Frequência Cardíaca; Função autonômica cardíaca; Sistema Nervoso Parassimpático; Exercício. 


PÁGINAS: 70
RESUMO:
Introdução: Apesar da literatura descrever os principais efeitos centrais e periféricos da cafeína no organismo, pouco se sabe sobre as implicações de seu consumo na modulação parassimpática cardíaca e na resposta hemodinâmica em diferentes condições funcionais como no repouso e durante a recuperação após o exercício. Objetivo: Investigar os efeitos agudos da administração oral de baixas doses de cafeína sobre a modulação parassimpática cardíaca e na resposta hemodinâmica de mulheres jovens, sedentárias, no repouso (supino e ortostático) e no período de recuperação após uma sessão de exercício cardiorrespiratório. Métodos: Foram avaliadas 18 mulheres (n=18) jovens, sedentárias e consumidoras não habituais de cafeína. A pesquisa envolveu duas visitas ao laboratório de forma randomizada, em modelo duplo cego, foi ofertada uma dose de cafeína (~3mg/kg) ou placebo (Sacarose). A análise da modulação parassimpática foi obtida por meio da variabilidade da frequência cardíaca, pelo índice SD1 da Plotagem de Poincaré nas posições supina e ortostática e durante as fases rápida (5min) e lenta (60min) de recuperação imediatamente após uma sessão de treinamento cardiorrespiratório de intensidade moderada. A comparação entre os grupos foi feita por meio do teste de Wilcoxon (P< 0,05). Resultados: Não foram observadas diferenças entre as condições PLA vs. CAF quanto a modulação parassimpática na posição supina (p=0,49; TE=0,16) e ortostática (p=0,32; TE=-0,07). Semelhante, para a mesma condição experimental, a ΔSD1 na posição supina (p=0,69; TE=-0,09) e na posição ortostática (p=0,24; TE=-0,23) não apresentaram diferenças (P>0,05). Durante a recuperação ativa (faserápida - 5min), a cafeína promoveu maior modulação (reativação) parassimpática no quarto minuto de recuperação comparativamente ao PLA (SD1: p=0,02; TE=-0,54). Não foram observadas diferenças entre as condições PLA vs. CAF no 1º, 2º, 3º e 5º minutos de recuperação (P>0,05). Com relação a recuperação passiva (fase- lenta - 60min) não foram observadas diferenças entre as condições experimentais após 20, 40 e 60 minutos de recuperação (p=0.10 – 0.98; TE=-0.005, -0.38). Do ponto de vista hemodinâmico, as pressões arteriais sistólica e diastólica quando avaliadas na posição supina (PAS: p= 0,83; TE=-0,05; PAD: p= 0,24; TE=-0,27) não apresentaram diferenças significantes. Todavia, na posição ortostática, foram observados maiores valores da PAD pré ingestão das cápsulas (p=0,01; TE=-0,55), contudo tal efeito não foi encontrado após a administração das cápsulas (p=0,26; TE=-0,26). Durante a recuperação, fase lenta, não foram observadas diferenças entre as condições PLA vs. CAF após 20, 40 e 60 min de recuperação (p= 0.10 – 0.86; TE= -0.16, 0,04) nas pressões sistólica e diastólica. Semelhante, a ΔPAS não demonstrou diferença ao longo de toda a recuperação (60 minutos) entre as condições PLA vs. CAF (P>0.05) Entretanto, a variação ΔPAD demonstrou tendência a diferença estatisticamente significante com tamanho de efeito médio com 20 minutos (PLA= -2 (-6,5; 3,25) vs. CAF=-9,5 (-14,2; 6) mmHg p=0,06; TE=-0,43) e 40 minutos de recuperação (PLA= 1 (-5,5; 4,5) vs. CAF= -10 (- 13; -3) mmHg p=0,08; TE=-0,41) após uma sessão de exercício. Conclusão: A administração oral de baixas doses de cafeína, parece não alterar a modulação parassimpática e a resposta hemodinâmica no repouso (supino e ortostático) e na recuperação passiva pós-exercício. No entanto, a cafeína aumentou a modulação parassimpática (reativação) no quarto minuto de recuperação ativa e demonstrou (tendência) maior ΔPAD com 20 e 40 minutos após uma sessão de exercício em mulheres jovens sedentárias. 
 
 

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2297248 - CAIO EDUARDO GONCALVES REIS
Externo à Instituição - CARLOS JANSSEN GOMES DA CRUZ - UNIEURO
Externo à Instituição - EDGARD DE MELO KEENE VON KOENIG SOARES - UnB
Presidente - 2353151 - GUILHERME ECKHARDT MOLINA
Notícia cadastrada em: 30/03/2023 11:27
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