A subjetivação como trabalho
Psicanálise, subjetividade, amor, trabalho, Marxismo.
Este projeto de tese surge dentro do grupo de pesquisa de Psicanálise do Trabalho da Universidade de Brasília com a ideia de debater sobre a noção de trabalho, subjetividade e amor na atualidade. A precariedade do trabalho afeta a forma como os laços sociais são estabelecidos, tendo efeitos sobre a construção do amor e sobre a posição do sujeito na sociedade. O político é o efeito do trabalho sobre a vida social do sujeito, já que nasce num contexto histórico que acaba influenciando sua subjetividade, a singularidade é um conjunto de experiências que são determinadas pela história. O desenvolvimento do neoliberalismo teve efeitos na construção da subjetividade, já que se tornou um discurso religioso que promete uma vida melhor em troca de esforço, porém, é uma promessa não cumprida porque o sujeito é explorado e precário, somente a burguesia se beneficia do capitalismo. O sujeito é o mesmo porque sua constituição se deve à falta e ao trabalho de outros, o luto percorre sua vida, por isso não existe um sujeito contemporâneo. O método será dividido em uma revisão dos escritos clássicos, análise de casos e elaboração de análises. A tese central do projeto é amar é fazer a subjetividade trabalhar.