O PROGRESSO CIENTÍFICO E SEUS DILEMAS ÉTICOS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A GOVERNANÇA E RESPONSABILIDADE CIENTÍFICA NO CONTEXTO DO DIREITO HUMANO À CIÊNCIA NA COLÔMBIA
Direito à ciência, desigualdade, ética, responsabilidade científica, ciência e tecnologia.
A pesquisa "O progresso científico e seus dilemas éticos" explora as interações complexas entre ciência, tecnologia e sociedade, centrando sua análise na responsabilidade ética e legal do desenvolvimento científico e tecnológico dentro do marco dos direitos humanos, especificamente o direito à ciência na Colômbia. Dessa forma, discutem-se as consequências éticas, sociais e políticas das tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, e seu impacto na reconfiguração das relações de poder e da desigualdade. A tese propõe que essas tecnologias podem tanto potencializar quanto ameaçar os fundamentos da democracia e o bem-estar coletivo. O estudo se organiza em torno da compreensão do papel da ciência e da tecnologia como direitos humanos e sua implementação responsável. Um dos enfoques principais é analisar como as inovações tecnológicas, apesar de seu potencial para avançar no conhecimento e na eficiência, apresentam desafios significativos que exigem um gerenciamento cuidadoso e regulamentações adequadas para evitar consequências negativas, como a erosão da privacidade, a amplificação das desigualdades e a manipulação política. A metodologia empregada inclui uma análise qualitativa e exploratória baseada em estudos de caso e uma revisão abrangente da literatura relevante, proporcionando um quadro detalhado para a avaliação de políticas e práticas atuais. A pesquisa leva em consideração que a ciência não deve apenas buscar o progresso técnico, mas também promover uma sociedade mais justa e equitativa, destacando a necessidade de uma abordagem ética no desenvolvimento tecnológico. Por fim, destaca-se a importância de integrar considerações éticas e de direitos humanos na ciência e na tecnologia, propondo marcos de governança que garantam que os avanços científicos contribuem positivamente para o bem-estar humano e a manutenção da democracia, especialmente em contextos vulneráveis, como o colombiano