Banca de DEFESA: Amanda Machado de Liz

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Amanda Machado de Liz
DATA : 30/09/2022
HORA: 10:00
LOCAL: https://teams.microsoft.com/l/meetupjoin/ 19%3ameeting_NjEyOGNlZTItMTI4ZS00YzBiLTg4NTAtYzRkZDkxNWE2M
TÍTULO:

"O direito à cidade achado na rua e os enclaves fortificados em São Paulo: a reapropriação do espaço urbano pela pixação".


PALAVRAS-CHAVES:

Periferias. Pixação. Segregação urbana. Direito à Cidade. Direito Achado na Rua.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

A democratização dos espaços públicos para a efetiva garantia de direito à cidade requer o aumento da tolerância e do desmantelamento de sistemas de regulação que reproduzem hierarquias, desigualdades e preconceitos enraizados nas práticas cotidianas. Entretanto, esse pressuposto vai de encontro às novas formas
de segregação que vêm ocorrendo nas cidades contemporâneas. Em consequência, a constituição das periferias, tanto como espaço urbano como enquanto processo social, sofreu alterações e passou por ressignificações desde os anos 70. A partir dos anos 90, os movimentos sociais urbanos vêm sendo substituídos por uma nova organização de produção cultural periférica. Os novos movimentos culturais e artísticos surgem dando expressão aos paradoxos de uma cidade segregada e de uma democracia disjuntiva. Assim, a visibilidade da produção cultural das periferias vai ocupando todos os espaços da cidade, transformando a qualidade do espaço público e dialogando diretamente com as classes mais altas gerando mal-estar urbano. Um mal-estar causado pela produção de desigualdade na cidade, em viver em um espaço fragmentado. É da repetição desses atos que se pode passar do desconforto e da tensão para uma sociedade mais democrática. Residentes das periferias urbanas expressam que as suas necessidades não se restringem a habitar a cidade, mas também de construí-la, tanto a sua história, paisagem, vida cotidiana e política. Desse modo, tanto as estratégias de urbanistas como as do poder público podem ser subvertidas por táticas — como a pixação — e pelos usos cotidianos que principalmente a periferia e os mais pobres podem engendrar. Entende-se que o direito à cidade nasce na rua, da informalidade e na periferia, sustentado em razões capazes de mobilizar os debates públicos e pela atuação da sociedade civil, instaurada pelas lutas por reconhecimento e inclusão. Mas enquanto a segregação reger a cidade, haverá resistências e contra-racionalidades desviantes a esse processo na esfera não institucional.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ENZO BELLO - UFF
Presidente - 1173633 - ALEXANDRE BERNARDINO COSTA
Interno - 1418046 - ANTONIO SERGIO ESCRIVAO FILHO
Interno - 191.173.968-91 - JOSE GERALDO DE SOUSA JUNIOR - UnB
Notícia cadastrada em: 27/09/2022 11:29
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