Banca de QUALIFICAÇÃO: Sabrina Cassol

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Sabrina Cassol
DATA : 24/10/2023
HORA: 10:00
LOCAL: https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3aoiiy84JuxwWcIV7N5N0u5f5sgSJZUeolY1V09IipAqA1%40thread
TÍTULO:

A GOVERNAMENTALIDADE COMUNITÁRIA EXTRATIVISTA NO PROCESSO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO E A (DES) CONSTRUÇÃO DO IDEAL DE GESTÃO POPULAR.


PALAVRAS-CHAVES:

Direito Achado na Rua; Povos da Floresta; Neoliberalismo; Meio Ambiente


PÁGINAS: 50
RESUMO:

No final do século passado, mais precisamente na década de 1980, o Brasil teve um fato social conflituoso e complexo no norte do país, o qual ganhou maior expressão e notoriedade, o que fez aumentar a resistência aos conflitos no campo/floresta, a criação das reservas extrativistas pelo Poder Constituinte. Sabe-se que na Amazônia Brasileira os conflitos fundiários e os debates ambientais envolvem grandes proprietários de terras, seringueiros, castanheiros, pescadores, indígenas e demais povos. De um lado, a proposta de ocupação e desenvolvimento. De outro, a proteção do bioma amazônico e dos povos locais.E com esse discurso de desenvolvimento rápido e lucrativo, o próprio Estado Brasileiro buscou, por meio de políticas públicas, legislações tributárias e fundiárias, incentivar projetos e planos de desenvolvimento na Amazônia que a própria história revelou ineficientes e excludentes. Nesse contexto, a presente pesquisa tem como tema a análise do movimento social extrativista amazônico e sua intersecção com o processo constituinte brasileiro visando compreender o ideal de governamentalidade institucional na Amazônia desde o início dos Planos Nacionais de Desenvolvimento da floresta brasileira e seu papel de resistência diante do ideal neoliberal de utilizar a floresta amazônica como um instrumento de lucratividade. A partir do movimento social extrativista, no âmbito do processo constituinte brasileiro, analisar-se-á se o ideal de governamentalidade comunitária atingiu seus propósitos a partir de sua institucionalização na Constituição Federal de 1988 e como esse compartilhamento decisório popular vem sendo administrado/gerido frente a proposta neoliberal “sustentável” e as normas infraconstitucionais posteriores, como a Lei Nacional das Unidades de Conservação, n. 9.985, de 18 de julho de 2000 - Lei SNUC. No primeiro capítulo, será abordada a história da Amazônia e sua interlocução com Chico Mendes e a criação das Reservas Extrativistas durante o período em que o Poder Constituinte estava devolvendo a democratização ao Brasil. No segundo momento, será detalhada a realidade da comunidade extrativista no Acre, os documentos constitutivos, a estrutura do poder local e o seu funcionamento a partir da realidade acreana/amazônica. No terceiro tópico, será realizada uma análise dos conflitos entre o poder social e a governamentalidade neoliberal, verificando como o projeto neoliberal avança frente ao povo da floresta, bem como a resistência atua em prol da proteção dessas comunidades e da permanência das decisões populares extrativistas. Para, ao final, indicar caminhos que permitam auxiliar essas comunidades tradicionais a desenvolverem estratégias que os empodere e garanta a gestão democrática comunitária. O método utilizado será o dedutivo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1173633 - ALEXANDRE BERNARDINO COSTA
Interno - ***.173.968-** - JOSE GERALDO DE SOUSA JUNIOR - UnB
Externo à Instituição - FRANCISCO RAIMUNDO ALVES NETO - UFAC
Externo à Instituição - LEONARDO LANI DE ABREU - UFAC
Notícia cadastrada em: 24/10/2023 08:48
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