A morte é para os que morrem! Será?
Uma análise sobre sofrimento psíquico, violência de Estado e Literatura, a partir de uma pesquisa
participante
Sofrimento psíquico, literatura, violência, Estado.
O processo investigativo aqui apresentado propõe-se a fazer uma análise da questão da violência, que
tem como resultado a morte violenta intencional, buscando reconstruir o percurso, que resultou naquela
tragédia. A partir desse pré – (texto), busca-se fazer um inquérito sobre o conceito de violência de
Estado, articulando os saberes sobre Sociologia, Literatura e Psicanálise. Situamos três objetivos a partir
do exposto no último parágrafo: primeiro, como são construídas as representações sobre violência de
Estado e sofrimento psíquico de pessoas atingidas direta ou indiretamente pela fúria estatal na ficção
literária, opta-se pela análise do discurso crítico para esse percurso, tendo como material empírico obras
literárias pré-selecionadas; segundo, evidenciar aspectos que exemplificam a relação entre violência de
Estado e sofrimento psíquico a partir de uma pesquisa participante, ancorada em referenciais da
sociologia clínica e da psicossociologia, com um grupo que atua na luta por memória, verdade, justiça e
reparação de casos que envolvem mortes violentas intencionais no estado de Goiás; e por fim,
reconstruir, por meio de contos não ficcionais, algumas dessas histórias marcadas pela violência, pela
dor, luto e luta. Os referenciais teóricos dessa investigação estão em Butler (2006), Fanon (2005),
Althusser (1985) Vladimir Safatle, Júnior & Dunker (2020), Sapiro (2016), Lélia Gonzalez (2020),
Tavares dos Santos (2020); Soares (2019), Gebrin e Andreotti (2016), entre outros.