Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDO DE LA-ROCQUE COUTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FERNANDO DE LA-ROCQUE COUTO
DATA : 18/12/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Dignidade é luta: O mal-estar da passividade.


PALAVRAS-CHAVES:

Dignidade Humana. Passividade. Mobilização (Vulneralilidade). Politicidade. Pobreza política.


PÁGINAS: 115
RESUMO:

O presente projeto visa, a partir de um tema fundante para os direitos humanos e para a humanidade, a questão da dignidade humana, perceber e aprofundar o porquê de parte significativa da população brasileira se acomodar e ficar passiva diante da violação de direitos. Justifica-se como um instrumento que contribuirá para a educação e conscientização dos direitos humanos com base na percepção do que seja uma vida digna e de quando ela não é efetivada em sua plenitude, bem como as consequências positivas e negativas dessa percepção para o exercício pleno da cidadania. A partir da revisão bibliográfica e da aplicação de questionários, a pesquisa gerou um conhecimento novo sobre o significado da dignidade humana e a disposição dos cidadãos de reagirem frente à violação de seus direitos, possibilitando novas reflexões de como o brasileiro pensa e lida com a violações de direitos humanos de que já foi vítima. Nossa inquietação diz respeito à compreensão de possíveis mecanismos de paralisação, quem os produz e a interesse de quem, que cerceiam o ímpeto pela luta por direitos, condição necessária para o exercício da cidadania e o estabelecimento de uma vida digna. O principal problema a ser pesquisado concentra-se na pergunta: quais mecanismos e fatores objetivos e subjetivos atuam na decisão de protagonizar ou não a pugna para a vigência de um direito, sobretudo as que provoquem perda de dignidade, não sejam levadas adiante comprometendo o ímpeto e o vigor necessários para a realização das transformações sociais? O que leva as pessoas a não lutarem pelos seus direitos? Dito de outra forma, quais estruturas, mecanismos, ideologias objetivas e subjetivas atuam no sentido da neutralização, desmobilização, relativização do ímpeto do sujeito de direitos exercer ou continuar com uma pugna? Todos nós estamos vivendo uma vida digna? De que forma atua a possível rede interseccional a que estamos submetidos com seus múltiplos vetores/flechas que vulnerabilizam a nossa volição para as mudanças sociais, e que imaginamos influir no processo de tomada de decisão de nos assumirmos como sujeito de direitos?


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DAVID SÁNCHEZ RUBIO
Interna - 1193040 - ELEN CRISTINA GERALDES
Presidente - 2807480 - MARIANNA ASSUNCAO FIGUEIREDO HOLANDA
Externo à Instituição - THIAGO ROCHA DA CUNHA
Externo ao Programa - 2290568 - WANDERSON FLOR DO NASCIMENTO - null
Notícia cadastrada em: 22/11/2024 14:58
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