Banca de DEFESA: Gabriela de Almeida Pereira

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Gabriela de Almeida Pereira
DATA : 24/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

O AMOR ENQUANTO PRÁTICA POLÍTICA: COMO A FAMÍLIA DE MARIELLE FRANCO ENFRENTOU A DESINFORMAÇÃO E RESSIGNIFICOU A LUTA POR SUA MEMÓRIA


PALAVRAS-CHAVES:

Amor; Desinformação; Direitos Humanos; Marielle Franco; Memória.


PÁGINAS: 90
RESUMO:

Esta dissertação analisa os impactos da desinformação sobre a memória de Marielle Franco, vereadora assassinada em 2018, e como sua família ressignificou essa luta utilizando o amor como prática política. O trabalho insere-se na linha de pesquisa “Políticas Públicas, Movimentos Sociais, Diversidade Sexual e de Gênero, Raça e Etnia” do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania da Universidade de Brasília. A pesquisa destaca como as narrativas falsas não apenas atacaram a memória de Marielle, mas também tentaram deslegitimar sua atuação política e desumanizá-la, refletindo estruturas racistas, misóginas e LGBTfóbicas presentes na sociedade brasileira. Por meio de uma abordagem qualitativa, foi realizada entrevista com uma familiar de Marielle, análises de publicações e documentos, além de uma revisão teórica fundamentada em autores como bell hooks, Hannah Arendt e Claire Wardle. Os resultados mostram que, diante da disseminação de mentiras, a família Franco enfrentou desafios emocionais e sociais significativos. Contudo, encontrou no amor uma ferramenta de resistência, transformando o luto em ações práticas de preservação da memória e de fortalecimento de movimentos sociais. A criação do Instituto Marielle Franco emerge como uma resposta concreta, conectando mulheres negras, pessoas LGBTQIA+ e comunidades periféricas à luta por justiça e igualdade. A dissertação argumenta que o amor, enquanto prática política, transcende o afeto individual, assumindo um papel coletivo transformador na resistência às violências narrativas e na promoção dos direitos humanos. Conclui-se que o caso de Marielle Franco exemplifica a complexidade da relação entre desinformação, memória e direitos humanos. A resposta de sua família reforça a importância de ações coletivas e afetivas para enfrentar o discurso de ódio e garantir uma memória digna, essencial à construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2558243 - RENISIA CRISTINA GARCIA FILICE
Externa à Instituição - Rayane Cristina de Andrade Gomes - UFERSA
Presidente - 1821597 - VANESSA MARIA DE CASTRO
Interno - 2290568 - WANDERSON FLOR DO NASCIMENTO
Notícia cadastrada em: 14/02/2025 14:02
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