Banca de DEFESA: Isabella Cohen Valeriano Oliveira Holanda

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Isabella Cohen Valeriano Oliveira Holanda
DATA : 03/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: à distância
TÍTULO:

“Organisation der Erdbürger in und zu der Gattung als einem System, das kosmopolitisch verbunden ist”: do conceito de homem como cidadão do mundo como fim terminal da moralidade


PALAVRAS-CHAVES:

Ética. Moral. Antropologia. Kant.


PÁGINAS: 294
RESUMO:

A presente tese visa apresentar a finalidade terminal (Endzweck) da moralidade na filosofia prática de Immanuel Kant, a saber, o homem como cidadão do mundo (Mensch als Weltbürger). Para realizar tal intento, apresentamos a fundamentação da moralidade pela autonomia da vontade (Autonomie des Willens), bem como os seus paradigmas que não permitem rigorosamente uma “ação por dever” (GMS, AA 04, BA 8) apenas motivadas pelo sentimento de respeito e que tomam interesse inexorável a lei pura. Para resolver essa questão inicial, desenvolvemos no que consiste o suplemento a execução da moralidade como força para o arbítrio, a autocracia (Autocratie der Willkür). Todavia, a autocracia oferece apenas embate para com impulsos da sensibilidade, não constituindo um projeto para a possível realização da moralidade humana. Desta forma, nos amparamos na ética kantiana que visa cumprir o papel da promoção de deveres que visam a aplicação de deveres a priori para vontades patologicamente afetáveis que são autorizadas pelo princípio moral. Contudo, a ética não oferece uma solução capaz de impelir os seres humanos a agir apenas e em virtude do dever, i.e., esta necessita de componentes que permitam o desenvolvimento de elementos benéficos ao arbítrio dos seres humanos ao qual estes possam acolher máximas moralmente autorizadas. Pelas razões mencionadas, oferecemos a interpretação da antropologia moral como alternativa para a moralização humana através do estabelecimento de um caráter moral, o qual possa ser preenchido por interesses subjetivos, a saber, a educação, a religião, a literatura, a filosofia; e também objetivos, pela adequação do critério de universalização de máximas do imperativo categórico às ações. Tomando a antropologia moral como parâmetro para a efetiva realização da moral, nos deparamos com a pretensão cosmológica contida na obra Antropologia de um ponto de vista pragmático (1798) a de estabelecer o conhecimento pragmático relevante acerca do homem na condição cosmopolita de cidadão do mundo, i.e., como realização do fim terminal da razão prática. Com isso, essa tese visa mostrar as condições pelas quais não apenas o homem pode ser considerado um cidadão do mundo, na medida em que é um cidadão que faz uso cosmopolita da sua razão, mas também que a espécie humana coletivamente tem o dever de trabalhar para concretizar esse ideal cosmopolita.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FÁBIO CÉSAR SCHERER - UEL
Externo à Instituição - JOSÉ HENRIQUE ALEXANDRE DE AZEVEDO - UECE
Presidente - 2682587 - ALEXANDRE HAHN
Interno - 1670632 - ERICK CALHEIROS DE LIMA
Interno - 3090252 - FABIO MASCARENHAS NOLASCO
Notícia cadastrada em: 03/07/2023 16:33
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