O museu no tempo e a construção do tempo no museu.
Coleção. História. Tempo. Colecionismo. Museu.
Neste trabalho, compreende-se o fenômeno do tempo com base na sua manifestação no espaço do museu e do seu percurso histórico, desde as primeiras coleções e exposições memoriais à sua constituição na modernidade. O tempo evocado pelo museu se manifesta de várias formas como nos objetos de seu acervo ou na própria arquitetura, mas, para a sua realização, ele dependeria da relação com o ser humano. Desse modo, e com base em Heidegger, a compreensão do tempo apresentará duas perspectivas distintas, no qual uma será quantitativa, cujo tempo é cronológico, numérico e físico; e a outra qualitativa, que é de um tempo que foi vivenciado — experimentado, um tempo que permanece: o histórico. No museu essas duas temporalidades estão presentes, porém somente uma se revela essencial na relação para com o ser humano para a sua constituição e ressignificação.