Banca de QUALIFICAÇÃO: MARECILDA SAMPAIO DA ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARECILDA SAMPAIO DA ROCHA
DATA : 17/06/2025
HORA: 15:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

Metropolização, muito prazer! Transformações territoriais em metrópoles brasileiras originalmente planejadas sob o olhar da configuração espacial


PALAVRAS-CHAVES:

Planejamento Urbano, Cidades Planejadas, Áreas Metropolitanas, Configuração Urbana, Sintaxe Espacial


PÁGINAS: 142
RESUMO:

Esta tese pretende investigar o processo de consolidação de territórios urbanos brasileiros, tendo por base os conflitos existentes entre as ocupações planejadas oficialmente pelo poder público e aquelas resultantes de ações não-oficiais, de acordo com método estabelecido por Rocha (2021). Entende-se planejamento urbano oficial como aquele elaborado pelos detentores legais da atribuição: profissionais e políticos com o direito/dever de pensar a cidade e produzir planos, políticas, projetos e ações e implementá-los, com o objetivo primaz de conferir ao ambiente urbano características que beneficiem a vida em sociedade. Para tanto, exploram-se núcleos urbanos globalmente planejados no país em seus momentos de fundação desde o século XIX (Teresina/PI, Aracaju/SE, Belo Horizonte/MG, Goiânia/GO, Brasília/DF e Palmas/TO – com destaque para a capital brasileira), até o alcance de suas respectivas regiões metropolitanas. O intuito é perceber, diante de uma leitura morfológica por meio de variáveis configuracionais e não-configuracionais, o modo de articulação entre esses dois movimentos e os impactos para a vida urbana contemporânea. Espera-se contribuir para o entendimento dos processos de expansão e metropolização dos assentamentos de modo a auxiliar o sistema de planejamento urbano das cidades e seus entornos. O estudo parte de duas hipóteses – (i) a cidade nascida ex nihilo planejada globalmente em relação ao planejamento urbano, à medida que se expande e se torna metrópole, aproxima-se cada vez mais das demais cidades surgidas de processos em que o planejamento global não se fez presente, não sendo capaz de produzir uma estrutura urbana mais acessível; (ii) as regiões metropolitanas não cumprem seu papel definido na CF de 88 de constituir agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, mas servem a interesses políticos e econômicos – a partir das quais são estruturadas as seguintes questões de pesquisa: 1) Em que medida o planejamento pode promover uma cidade mais acessível configuracionalmente, com uma melhor articulação em sua estrutura de caminhos desde seu núcleo inicial até sua metropolização?; 2) Há diferenças no processo de metropolização entre as cidades que nascem planejadas globalmente e as demais cidades brasileiras?; 3) Qual o poder do núcleo fundador das cidades planejadas para condicionar o desenvolvimento e a estruturação posterior do território?; e 4) As regiões metropolitanas estão atendendo aquilo a que se propuseram quando de sua instituição, ou seja, de promover a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum das cidades que a compõem?


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - FLÁVIA RIBEIRO BOTECHIA - UFES
Interna - 1113769 - ANA PAULA CAMPOS GURGEL
Externo à Instituição - RENATO TIBIRIÇÁ DE SABOYA - UFSC
Presidente - ***.541.874-** - VALERIO AUGUSTO SOARES DE MEDEIROS - UnB
Externa ao Programa - 1402220 - VANIA RAQUEL TELES LOUREIRO - null
Notícia cadastrada em: 02/06/2025 10:25
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