Banca de DEFESA: Juliana de Souza e Silva Arrais

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Juliana de Souza e Silva Arrais
DATA : 31/08/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

O MOSAICO MORFOLÓGICO: VITALIDADE URBANA EM ÁREAS CENTRAIS DE GOIÂNIA


PALAVRAS-CHAVES:

Padrões Morfológicos, Configuração Espacial, Vitalidade Urbana, Sintaxe Espacial, Centros


PÁGINAS: 287
RESUMO:

Esta tese consiste em uma análise da relação entre morfologia e vitalidade em centralidades funcionais, medida pelos padrões (feições e relações) e fluxo de movimento de pessoas (correlações) existentes nos espaços públicos. Como condição, a pesquisa considera o exame de centros planejados em cidades brasileiras, produto de um planejamento ordenado, optando como objeto de estudo a cidade de Goiânia e seus centros funcionais situados na zona central da capital. O estudo apresenta uma proposta metodológica amparada sobretudo nos aspectos teóricos, metodológicos e ferramentais da Teoria da Lógica Social do Espaço ou Sintaxe Espacial, para entender como a sociedade por ser lida por meio do espaço e possibilitar a avaliação do sistema urbano em diversos níveis (Global e Local). Contudo, são acrescentadas outras abordagens apontadas na revisão da literatura para além da Sintaxe, necessárias na compreensão da complexidade que conforma as dinâmicas de vida pública nos centros. Desse modo, a metodologia aplicada é constituída por 11 variáveis - que abrangem categorias configuracionais e não configuracionais, geométricas e topológicas - distribuídas pelos eixos estruturantes da pesquisa “Padrões Morfológicos, Configuração Espacial e Vitalidade Urbana”. A tese assume como questões de pesquisa: 1) De que maneira o planejamento ordenado, por meio da reprodução de padrões no sistema urbano, afeta a vitalidade dos centros funcionais planejados?; 2) Quais são as principais variáveis que se correlacionam com a vitalidade dos centros funcionais planejados considerando centralidades com diferentes padrões de desenho urbano? e; 3) Os padrões que promovem o fluxo de movimento de pessoas funcionam de forma similar para os centros funcionais planejados, com traçados regulares, independente se apresentam desenhos geométricos simples ou complexos (“orgânicos”)?. Essas questões conduziram a formação da hipótese de que o planejamento ordenado, tal como ocorreu em cidades brasileiras "planejadas" como Goiânia, comprometeu a vitalidade dos seus centros funcionais planejados, por simplificar as relações complexas que promovem as centralidades em estruturas urbanas. Os resultados solidificam o papel do planejamento ordenado, a partir da reprodução de padrões, como estratégia que afeta a vitalidade urbana, sobretudo em centralidades funcionais. Isso porque o planejamento, ao reproduzir modelos que utilizam padrões simplificados e que reduzem as conexões necessárias que conformam o sistema urbano, trazem prejuízos ao deslocamento dos pedestres, diminuindo o fluxo de movimento de pessoas nas vias, desencadeando processos de degradação dos espaços públicos, especialmente dos centros das cidades.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ERIKA CRISTINE KNEIB - UFG
Interna - 2164530 - GABRIELA DE SOUZA TENORIO
Externo à Instituição - PATRICK DI ALMEIDA VIEIRA ZECHIN - UEG
Presidente - 1705690 - ROMULO JOSE DA COSTA RIBEIRO
Externa ao Programa - 1402220 - VANIA RAQUEL TELES LOUREIRO
Notícia cadastrada em: 29/07/2022 16:13
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