Banca de DEFESA: Fernanda Bocorny Messias

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Fernanda Bocorny Messias
DATA : 25/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência - http://ppgfau.unb.br/component/agenda/agendas
TÍTULO:

A economia criativa na arena da sustentabilidade urbana

PALAVRAS-CHAVES:

Cidade Criativa; Planejamento Urbanístico; Desenvolvimento Sustentável; bairros criativos; Cidade Contemporâneas

PÁGINAS: 245
RESUMO:

Pensadores contemporâneos têm discutido as dimensões que melhor refletem os debates nas arenas da sustentabilidade e da criatividade urbanas. O termo ‘sustentável’ impulsionou a produção de dados e informações, cujo objetivo original era um novo paradigma de produção e de consumo, diferente daquele que acompanhou o adensamento urbano, questionado em sustentabilidade. O avanço tecnológico acompanhou essa revisão de conceitos, dando origem a novas economias em que o valor simbólico predomina sobre o material, dentre as quais a economia criativa (EC). Esta tese soma-se a esforços anteriores de autores no ordenamento do debate nessas arenas multidisciplinares, contribuindo com um olhar sistêmico para uma melhor compreensão da sustentabilidade no conjunto de narrativas a cidades culturais e criativas. Na revisão bibliográfica, se encontram desordenadas oito grandes dimensões da sustentabilidade urbana: as da Nova Agenda Urbana – 1) ambiental, 2) social, 3) econômica, 4) cultural, 5) política-jurídica-institucional e 6) territorial-espacial - e se reconhecem 7) a tecnológica e 8) a ética no debate urbano contemporâneo. Com auxílio do desenho, o método consistiu na identificação dessas dimensões na literatura, uma chave multidimensional da sustentabilidade urbana que orientou a qualificação e análise sistêmica de narrativas nas teorias de cidades culturais e criativas. A chave sistêmica permite outra compreensão do discurso por trás de cada teoria. A dimensão ética, inseparável da noção de sustentabilidade, é nascente na literatura das cidades, presente nos discursos de brandings urbanos criativos sob a égide de abertura mental e tolerância e de economias colaborativas, em vez de direito à cidade. A dimensão ambiental é criativa, em vez de ecológica, onde termos como ‘ambientes criativos’ abarcam narrativas de certa reciclagem de espaços urbanos para novos usos e acabamentos vintage. A dimensão econômica é dominante entre as narrativas e a de maior influência sobre as políticas nas teorias analisadas, embora nos discursos a partir das agências da Organização das Nações Unidas (ONU) se reconheçam narrativas multidimensionais. As novas economias intangíveis são tipicamente urbanas, alternativas econômicas ao modelo modernista industrial, possíveis devido à popularização contemporânea de tecnologias audiovisuais e acesso à internet.

MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CLÁUDIA SELDIN
Externo à Instituição - GABRIEL HENRIQUE TORRES DO PATROCÍNIO - UERJ
Presidente - 2658711 - CAIO FREDERICO E SILVA
Interna - 1438937 - JOARA CRONEMBERGER RIBEIRO SILVA
Interno - 1374229 - RICARDO TREVISAN