Banca de DEFESA: Guilhermo Silveira Braga Vilas Bôas

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Guilhermo Silveira Braga Vilas Bôas
DATA : 17/02/2025
HORA: 14:30
LOCAL: Plataforma Teans
TÍTULO:

“TREM BANDEIRANTE:Nos trilhos da lembrança e do esquecimento a bordo do outroratrem de passageiros de Brasília”


PALAVRAS-CHAVES:

Trem Bandeirante, memórias, esquecimentos, narrativas, Brasília, história oral, ferrovias.


PÁGINAS: 254
RESUMO:

Brasília surge em meio a uma época de forte discurso de modernização, em que seriautilizada, também, como força propulsora de integração nacional, momento este em quemuitas ferrovias já se encontravam instaladas e em pleno funcionamento há pelo menoscinquenta anos, a maioria produto da grande expansão ocorrida no setor nas duas primeirasdécadas do séc. XX. Em 1968 é inaugurado o "Trem Bandeirante", ligando a nova capitalfederal a Campinas (SP), disponibilizando o serviço de transporte de passageiros de formasemanal, e que ocorria cruzando o interior dos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo,tendo funcionado até 1992, quando encerrou suas atividades em definitivo. Notando umaaparente dormência da sociedade brasiliense e brasileira sobre tal trem de passageiros, estatese partiu do pressuposto de que teriam ocorrido movimentos e decisões que produziramsilenciamento(s) em relação à trajetória do Trem Bandeirante e às experiências por eleproduzidas e, por conseguinte, da própria memória ferroviária local, e também nacional,como um todo, sendo tais ações reflexo de todo um conjunto de posições e atuaçõespermitiram o esvaziamento de uma história e de memórias, ocasionando os diversosesquecimentos a ele relacionados. A partir da análise de documentação relacionada aoplanejamento ferroviário de Brasília e dos registros jornalísticos do Correio Braziliense foipossível contextualizar e problematizar a capital federal na temática ferroviária nacional,alinhando-a e situando-a, sobretudo, às narrativas de três grupos-objeto desta pesquisa:moradores, ex-ferroviários e passageiros do Trem Bandeirante, sendo todos os relatos obtidossob os pressupostos conceituais e metodológicos da história oral. Neste sentido, foi possívelverificar a presença de memórias coletivas diversas sobre o trem de Brasília, destacando aexistência de experiências e rememorações de forma plural, resultado de um processo deformação multifacetado, tal como são os indivíduos, grupos e demais elementosconstituidores da cidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1891798 - ELOISA PEREIRA BARROSO
Interno - 1064470 - JOSE INALDO CHAVES JUNIOR
Externa à Instituição - LÍVIA MORAIS GARCIA LIMA - UNESP
Externa à Instituição - Maria Helenice Barroso
Externo à Instituição - ROBSON LAVERDI
Notícia cadastrada em: 08/01/2025 10:32
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