Enunciações sobre a experiência na contemporaneidade
Experiência. Tempo. História.
A partir da constatação de Walter Benjamin sobre o esfacelamento da experiência e das reflexões sobre o absurdo de Albert Camus, busca-se investigar o que permanece, mesmo que sob diferentes nuances, naquilo que compreendemos enquanto experiência histórica na contemporaneidade. Vislumbrar essa presença mesmo que, à primeira vista, anacrônica do passado requer analisar quais são as operações engendradas que possibilitam qualquer lastro de permanência; também intenta descortinar quais são as tonalidades que, pretensamente, ornam a experiência contemporânea, sobretudo se pensarmos nos processos de subjetivação. Interessa-nos, por fim, indagar sobre as (im)possibilidades de experiências outras diante daquilo que compreendemos como crise