REVISÃO TAXONÔMICA, SISTEMÁTICA E PALEOECOLÓGICA DOS GONORYNCHIFORMES DA FORMAÇÃO QUIRICÓ, GRUPO AREADO, CRETÁCEO INFERIOR, BACIA DO SÃO FRANCISCO, BRASIL.
Peixes Fósseis, Sistemática Filogenética, Formação Quiricó, Gonorynchiformes, Taxonomia.
Este texto compreende o Exame de Qualificação de doutorado o qual será apresentado em três documentos: 1. Projeto de Pesquisa atualizado, 2. Minuta do primeiro manuscrito intitulado “GONORYNCHIFORMES DA FORMAÇÃO QUIRICÓ, BACIA DO SÃO FRANCISCO, ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL: DESCRIÇÃO, TAXONOMIA E SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA”, 3. Minuta do segundo manuscrito intitulado “PALEOECOLOGIA, PALEOAMBIENTE E CRONOESTRATIGRAFIA DOS GONORYNCHIFORMES PRESERVADOS EM FOLHELHOS PAPIRÁCEOS DA FORMAÇÃO QUIRICÓ, CRETÁCEO INFERIOR, BACIA DO SÃO FRANCISCO, MINAS GERAIS”. No projeto de pesquisa atualizado constam a introdução geral do tema paleozoologia de Dastilbe moraesi Silva-Santos, 1955, justificativa do projeto, os objetivos gerais e específicos, os resultados preliminares, plano de trabalho com cronograma e referências bibliográficas e anexos. Quanto aos resultados preliminares, vale salientar que são apresentados de maneira resumida, pois estes são detalhados nas minutas dos manuscritos em preparação. A minuta do primeiro manuscrito trata da descrição taxonômica e revisão sistemática de Dastilbe moraesi Silva-Santos, 1955. A espécie, apesar de amplamente estudada, carece de informações completas sobre sua anatomia e suas relações com as demais espécies de Gonorynchiformes. Desta maneira, este estudo fundamenta-se em novas evidências coletadas e analisadas entre os anos de 2020-2022, que serão acrescentadas neste estudo taxonômico e nas relações filogenéticas dos Gonorynchiformes. A minuta do segundo manuscrito se refere ao estudo do paleoambiente e das relações paleoecológicas de Dastilbe moraesi Silva-Santos, 1955, com base em descobertas inéditas como, por exemplo, o registro de conteúdo estomacal, excepcionalmente preservado em folhelho papiráceos, contendo massa de alta densidade no interior do fóssil de peixe Dastilbe moraesi Silva-Santos, 1955. Estes fósseis foram preservados de maneira comprimida junto a folhelhos papiráceos da Formação Quiricó, Cretáceo Inferior, bacia do São Francisco, Aptiano do Brasil. As imagens obtidas por microtomografia e testes geoquímicos indicam que essa massa tem relação com o conteúdo estomacal.