Banca de DEFESA: Raphael Teixeira Corrêa

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Raphael Teixeira Corrêa
DATA : 17/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de videoconferência e Teams
TÍTULO:

Estrutura Termal e Elétrica do Cráton Amazônico


PALAVRAS-CHAVES:

Superficie Curie, Método Magnetotelúrico,Craton Amazônico, Sutura Críptica


PÁGINAS: 129
RESUMO:

O Cráton Amazônico evoluiu durante o Paleo-Mesoproterozoico através de sucessivos arcos magmáticos continentais, as quais idades diminuem na direção oeste. No entanto, quando, onde e se esses arcos magmáticos colidiram com outro continente, incluindo o fechamento de bacia oceânica é um debate em andamento. Províncias Geocronólogicas foram propostas para explicar a evolução geológica do cráton. Entretanto, a distribuição geográfica irregular dos dados geocronológicos associada há um certo grau de descorrelação com estruturas magnetométricas e gravimétricas profundas faz surgir uma série de questionamentos em relação a continuação das províncias e o significado estrutural de suas bordas. Tendo como base a premissa que a reologia dos sólidos é controlada principalmente pela temperatura, mapeou-se a profundidade da base da litosfera magnética, assumida como uma estimativa à profundidade da temperatura Curie, de modo a endereçar a estrutura termal. Além disso, modelos de resistividade elétrica tem sido efetivos em mapear descontinuidades de escala crustal. Desta forma, adquiriu-se dados magnetotelúricos em regiões chaves, de modo que fosse possível comparar as crostas formadas durante a evolução dos arcos magmáticos. Nosso modelo termal sugere que os limites dos domínios Carajás e Bacajás devem ser revisitados, assim como o limite entre Tapajós e Iriri-Xingú. Permitiu-se concluir que o manto na porção leste do domínio Carajás e no domínio Tapajós preservaram minerais serpentinizados. O modelo de resistividade elétrica confirmou que o manto do domínio Tapajós foi hidratado e refertilizado devido ao longo processo de subducção. Essa fertilidade mantélica possui correlação com um aumento de depósitos magmático-hidrotermais. Uma estrutura de escala crustal com mais de 1000 km de extensão foi identificada. Argumenta-se que esta estrutura separa dois fragmentos tectônicos, uma vez que os mesmos possuem diferenças relevantes na direção das estruturas e no gradiente magnético. Ao longo desta feição, encontra-se i) par de longo comprimento de onda de baixo e alto bouguer, ii) um degrau na descontinuidade de Mohorovic, iii) e um condutor na crosta inferior. Essas evidências corroboram a hipótese de uma colisão Paleoproterozoica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTÔNIO LOPES PADILHA - INPE
Externo à Instituição - MAURICIO DE SOUZA BOLOGNA - USP
Interno - 1542246 - GEORGE SAND LEAO ARAUJO DE FRANCA
Presidente - 2341034 - ROBERTA MARY VIDOTTI
Interno - 1057547 - VALMIR DA SILVA SOUZA
Notícia cadastrada em: 23/02/2023 17:40
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