Banca de DEFESA: Julia Ferreira Gonçalves

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Julia Ferreira Gonçalves
DATA : 12/05/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de videoconferência e Teams
TÍTULO:

O DEPÓSITO DE AU-TE POSSE, ARCO MAGMÁTICO GOIÁS, BRASIL CENTRAL: ZONEAMENTO HIDROTERMAL E MINERALOGIA DOS TELURETOS.


PALAVRAS-CHAVES:

Orogênese Brasiliana; Arco Magmático Goiás; Ouro Orogênico; Teluretos.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

O depósito de Au-Te Posse (com reserva, teor médio e mineral contido em 23,8 Mt (seca), 1,18 g/t e 0,902 Moz, respectivamente) é definido por depósito do tipo ouro orogênico hospedado em ortognaisse granodiorítico, inserido no seguimento norte do Arco Magmático Goiás, Brasil Central. Esse depósito se desenvolveu nas fases tardias da Orogênese Brasiliana, afetado por metamorfismo regional de fácies anfibolito e retrometamorfizado em fácies xisto verde. O depósito está localizado 5 km a norte do município Mara Rosa, no estado de Goiás, Brasil. A mina, quando em operação, possuía sistema em open pit e sua cava abrange área de 1 km de extensão e 40 a 70 metros de largura. Nesse trabalho, discutimos, através de informações petrográficas e químicas, o processo de alteração hidrotermal das rochas encaixantes e sua associação com a mineralização, destacando a importância dos minerais de telúrio no contexto metalogenético do depósito. No depósito de Au-Te Posse, destacam-se três litotipos, sendo eles: ortognaisse granodioritico (gnaisse Posse), metavulcânicas máficas (anfibolito) e cianita-muscovita xistos. No contato entre os ortognaisses e os anfibolitos, ocorrem zonas de alteração hidrotermal pervasivas associadas à mineralização aurífera, que foram individualizadas, considerando a intensidade das alterações, seus diferentes tipos e assembleias mineralógicas, sendo elas: precoce, intermediário, avançado e posterior, apresentando zonas de alteração que variam em intensidade, nos processos de silicificação, carbonatação, sulfetação e sericitização. Além do sistema Orogênico Posse, foi interpretado um segundo sistema, caracterizado como pré-orogênico (cianitamuscovita xisto), associado à possível fonte de Te, além de outros elementos como Bi, Cu e Mo. É importante destacar também, que as correlações positivas entre Au e Ag em Posse, tanto na pirita quanto nos teluretos, indicam que parte do ouro está presente na pirita como teluretos de Au e Au-Ag (calaverita e silvanita), e que outros teluretos existentes no depósito apresentam fraca associação com o ouro. O modelo de mineralização aurífera associada às fases tardias da orogênese, no depósito, está diretamente relacionado à deformação por reativação de falhas e zonas de cisalhamento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 418965 - CLAUDINEI GOUVEIA DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - CLAUDIO GERHEIM PORTO - UFRJ
Interna - 2697315 - MARIA EMILIA SCHUTESKY
Interno - 6404885 - NILSON FRANCISQUINI BOTELHO
Notícia cadastrada em: 03/05/2023 13:07
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