Banca de QUALIFICAÇÃO: Caio Nonato de Oliveira Reis

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Caio Nonato de Oliveira Reis
DATA : 08/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de videoconferência e Teams
TÍTULO:

GÊNESE E CONTROLE DA MINERALIZAÇÃO DO SISTEMA AURÍFERO ÁGUA AZUL, PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS, SUL DO PARÁ, BRASIL.


PALAVRAS-CHAVES:

Granite-related; Ouro; Metalogênese; Província Carajás


PÁGINAS: 66
RESUMO:

O depósito de ouro Água Azul está localizado na porção sudeste do Cráton Amazônico, na Província Mineral dos Carajás, no estado do Pará, Brasil. Atualmente contém um recurso de 1.4 Moz a 2,50 g/t Au e mantém-se aberto em profundidade e ao longo do strike da mineralização. As principais rochas hospedeiras do depósito são sericita-biotita gnaisses e hornblenda-biotita milonito com sulfetos disseminados e/ou maciços em veios de quartzo, zonas cisalhadas e zonas de brecha com magnetita/hematita, além de conter conteúdo significativo de scheelita hidrotermal em algumas porções do depósito. Este trabalho é o pioneiro do depósito Água Azul e para a realização da caracterização abrangente dos controles estruturais, fácies de alteração hidrotermal, sequência paragenética dos minerais, estilos da mineralização e tempo relativo da mineralização de ouro e sulfetos associados no depósito o projeto fundamentou-se no exame de testemunhos de sondagem, dados químicos de rocha total, análises petrográficas e química mineral em cloritas e silicatos. Assim, o corpo de minério tem uma gradação hidrotermal que inicia com alteração sódica (albitaescapolita), que grada para uma cálcica-férrica (anfibólio-magnetita-pirita), intensa e pervasiva alteração K-Fe-Ba (k-feldspato e muscovita com bário-biotita-magnetita) que é superimposta por Na-Fe/Pós-mineralização (albita-hematita-epidotocarbonato), as brechas e veios sulfetados com maiores teores de ouro são registradas junto com os halos hidrotermais potássicos. Os resultados obtidos da temperatura das cloritas apontam valores de 262,76°C (±15.75°C) e 227,74°C (±43.05°C). O ouro ocorre principalmente como “ouro invisível” incluso nas piritas e na forma livre como ouro visível com tamanhos variados de 10µm a pequenos agregados milimétricos, sendo comum associar a presença de ouro com tellurobismutita. A análise dos dados químicos de rocha total mostra uma associação da mineralização com elementos granitófilos como W-Bi-Te-Y e a associação Au±Cu. Este resultado é correlacionável aos depósitos tipo granite-related, Cu-Au (W-Bi-Sn) Paleoproterozoicos de Carajás, bem como enriquecimento em Ni-Co-Cr que podem ter sido lixiviados de rochas ultramáficas locais. Datação, análises isotópicas e química mineral em sulfetos serão realizadas posteriormente para definir melhor a proposta de modelo genético para o depósito Água Azul.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 418965 - CLAUDINEI GOUVEIA DE OLIVEIRA
Presidente - 2697315 - MARIA EMILIA SCHUTESKY
Interno - 6404885 - NILSON FRANCISQUINI BOTELHO
Interna - 2341034 - ROBERTA MARY VIDOTTI
Interno - 1057547 - VALMIR DA SILVA SOUZA
Notícia cadastrada em: 05/12/2023 14:31
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