Banca de DEFESA: Patricia Fabiana Rodrigues Costa

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Patricia Fabiana Rodrigues Costa
DATA : 13/12/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de videoconferência e Teams
TÍTULO:

DESCRIÇÃO E TAFONOMIA DA PALEOICTIOFAUNA DAS FORMAÇÕES ARAÇATUBA E ADAMANTINA (CRETÁCEO SUPERIOR), GRUPO BAURU DA REGIÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE, ESTADO DE SÃO PAULO.


PALAVRAS-CHAVES:

Lepisosteidae; Teleostei; Cretáceo, Grupo Bauru; Tafonomia


PÁGINAS: 116
RESUMO:

A paleoictiofauna do Grupo Bauru compreende em restos de peixes, normalmente isolados como escamas, vértebras, dentes e ossos do crânio. A diversidade de peixes abrange actinoperígios como Lepisosteidae, Amiidae, Osteoglossiformes, Characiformes e Perciformes, e alguns registros de dipnoicos mas que, dado o grau de escassez de exemplares mais completos, o entendimento dos componentes da paleoictiofauna nessa unidade ainda é desconhecido. O material aqui apresentado foi coletado na região de Presidente Prudente, próximo a Pirapozinho e General Goulart e está depositado na coleção paleontológica do LaPaDA-FUP, onde foram preparados e descritos com base em literatura específica, alguns analisados com auxílio de microtomografia computadorizada e análise morfométrica das escamas ganóides. Nesse trabalho, o material está associado a depósitos lacustres, preservados em arenitos finos a médios com intercalações de lamito e frequente cimentação carbonática e gretas de ressecamento associadas a períodos de seca do lago (Formação Araçatuba) e fluviais, preservados em arenitos finos a médios com cimentação carbonática e estratificação plano paralela, marcas onduladas e perfurações de invertebrados indicando uma porção de águas mais rasas (Formação Adamantina). A semelhança entre a Formação Araçatuba e Formação Adamantina estudadas nesse trabalho, indicou ser uma área de transição e gradual de uma unidade lacustre para fluvial, em ambas há níveis com vários restos ósseos de tartaruga e restos de peixes associados a um nível mais calmo e com cimentação carbonática, enquanto que no topo de ambas as sequências, há fósseis fortemente associados a altos níveis de transporte, abrasão e empacotamento, indicando fluxos maiores de energia do corpo aquoso. Na Formação Adamantina, mais na base, ocorrem várias dezenas de girogonites de algas carófitas. Concluiu-se que a paleoictiofauna dessas duas unidades são bem parecidas, havia espécies em simpatria como é o caso de Lepisosteidae e Atractosteus coabitando a região e ambas unidades apresentam registros de escamas cicloides de Characiformes e espinhos peitorais de Siluriformes com morfologias semelhantes. As escamas cicloides nunca foram devidamente estudadas no Grupo Bauru, seus registros são breves e vagos, dada a incompletude de material. Tentou-se então neste trabalho, abordar e caracterizar melhor a descrição morfológica dessas escamas elasmoides com base em estudos de escamas recentes e comparação com os morfotipos e subtipos atuais, podendo atribuí-las às escamas cicloides de Characiformes. Os registros mais comuns são, sem dúvida, de Lepisosteidae, podendo indicar uma abundância maior desses indivíduos ou que apenas possuem restos mais facilmente preservados no registro fóssil, como é o caso das escamas ganóides. Nesse trabalho é reportado pela primeira vez no Grupo Bauru, um dentário de Atractosteus juvenil, com base em suas características ímpares como três dentes cônicos robustos e com forte plicidentina, ausência de uma fileira de dentes menores laterais e morfologia do canal mandibular indicando estágio ontogenético de um juvenil.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ELISEU VIEIRA DIAS - UNIOESTE
Externo ao Programa - 1805604 - RICARDO LOURENCO PINTO - nullPresidente - 2520585 - RODRIGO MILONI SANTUCCI
Externa ao Programa - 3125063 - VERONICA DE BARROS SLOBODIAN MOTTA - null
Notícia cadastrada em: 05/12/2023 17:25
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