Banca de DEFESA: Jales de Freitas Bussinguer

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Jales de Freitas Bussinguer
DATA : 17/02/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Sala de Videoconferência do IG
TÍTULO:

Compreensão da reposta de índices de vegetação SAR sobre o Cerrado Brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

Cerrado, Séries Temporais, Distâncias Estocásticas


PÁGINAS: 58
RESUMO:

O bioma Cerrado tem sido pressionado pela expansão da fronteira agrícola nos últimos anos. As estratégias metodológicas do governo brasileiro para monitorar o desmatamento no bioma utilizam principalmente imagens de satélite multiespectrais, cuja disponibilidade e qualidade são limitadas pela cobertura de nuvens nas cenas. A limitação dos dados óticos para fornecer séries temporais densas ao longo dos anos cria a necessidade de alternativas para o monitoramento contínuo de áreas preservadas. Nesse contexto, diversos estudos investigaram o potencial dos dados de SAR para monitorar a vegetação do Cerrado devido à sua característica livre de nuvens, alta frequência de revisitação e ampla cobertura espacial, o que permite o monitoramento contínuo das fisionomias do cerrado brasileiro. Nos últimos anos, a crescente disponibilidade de dados abertos de SAR, liderada pela missão Sentinel-1, permitiu o desenvolvimento de vários índices de vegetação SAR bipolarimétricos como descritores de vegetação, a maioria deles focados no monitoramento de plantações. No entanto, até onde sabemos, estudos que investigam o uso de índices de vegetação SAR para mapear e monitorar o bioma Cerrado não foram abordados até o momento. Neste estudo, o comportamento temporal de cinco índices de vegetação SAR derivados de dados do Sentinel-1 foi investigado no período entre 2017 e 2021 para três classes de vegetação (Floresta, Savana e Pastagens) no Parque Nacional de Brasília, Brasil. A análise dos perfis temporais demonstrou que DpRVI, RVI, PRVI, DPSVI e DPSVIm seguem um padrão sazonal diretamente ligado ao regime pluviométrico no local de estudo. DpRVI e RVI foram relacionados à taxa de variação do sinal de radar sobre a vegetação em função da influência da sazonalidade. PRVI, DPSVI e DPSVIm foram diretamente relacionados ao nível de biomassa das classes e suas variações ao longo do tempo. Verificou-se que a precipitação e as mudanças sazonais na estrutura da vegetação foram importantes impulsionadoras da mudança e da disseminação das distribuições espaciais dos índices ao longo do tempo. Nesse sentido, um fenômeno aqui denominado equalização de índices foi observado em datas chuvosas, deslocando e espalhando as distribuições espaciais de todas as classes para as mesmas faixas de valor dos índices; consequentemente degradando a separabilidade entre classes. Um teste de hipótese baseado na análise de distâncias estocásticas demonstrou que a similaridade entre as classes aumenta nas estações secas e diminui nas estações chuvosas. As curvas de rejeição da H0 do DpRVI e RVI permaneceram acima de 97% sem um padrão sazonal claro. As curvas PRVI, DPSVI e DPSVIm para pares de classes apresentaram taxas de rejeição da H0 acima de 94% dentro de um padrão sazonal.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FABRÍCIO ASSIS LEAL - UFAC
Interno - 033.617.098-06 - EDSON EYJI SANO - UnB
Externo ao Programa - 1713998 - ERALDO APARECIDO TRONDOLI MATRICARDI
Interno - 3211003 - GUSTAVO MACEDO DE MELLO BAPTISTA
Notícia cadastrada em: 01/02/2023 12:39
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