CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: FENÔMENOS ORGANIZACIONAIS E A ANÁLISE QUANTITATIVA DA EFICIÊNCIA NO MINISTÉRIO DA SAÚDE
classificação funcional; estudo de usuário; ambiente organizacional; análise envoltória de dados
Esta dissertação visa investigar como a institucionalização das práticas arquivísticas afeta o nível de compreensão e adesão dos usuários internos ao instrumento de classificação baseado nas funções, com o estudo de caso realizado no Ministério da Saúde. O problema parte do pressuposto de que, mesmo diante das diretrizes formais, a eficiência da classificação funcional depende de sua apropriação pelos usuários não especializados, que vivenciam os processos organizacionais na prática, uma vez que o processo precisa ser aprendido para ser internalizado. O objetivo principal é compreender como a classificação funcional está inserida nas práticas de trabalho de dos colaboradores do Ministério da Saúde (MS), para compreender como processo de institucionalização da atividade impactam a eficiência e a adesão dos usuários internos. A pesquisa adota uma abordagem metodológica mista, composta por levantamento bibliográfico e documental, estudo de caso e aplicação da Análise Envoltória de Dados (DEA) para avaliar quantitativamente a eficiência do processo classificatório. Também, utiliza-se da metodologia do levantamento, composto por perguntas fechadas, para mapear a práticas dos usuários internos e a percepção e compreensão acerca das inserções da classificação nas políticas e suas práticas rotineiras. Por fim, os resultados demonstram que a ausência de institucionalização, ou seja a ação de torna-se um hábito, das práticas de gestão de documentos no Ministério da Saúde compromete a compreensão, a adesão e o desempenho dos usuários na execução da classificação funcional, afetando diretamente a eficiência e os ciclos de gestão de documentos.
classificação funcional; estudo de usuário; ambiente organizacional; análise envoltória de dados