Tornar-se pedagoga: os aspectos subjetivos do ingresso na vida profissional docente
formação docente; Teoria da Subjetividade; profissionalidade docente
O presente trabalho possui como intuito conversar e atravessar os sentires das professoras e professores, jovens adultos, que recém chegaram à sala de aula, na Secretaria de Educação do Distrito Federal, retomando um espaço de reflexão das práticas e, como desdobramento, procurar acompanhar, por meio dos princípios teóricos da Teoria da Subjetividade, de Fernando González Rey (2004, 2011, 2013, 2017), a emergência de movimentos subjetivos, como o reencantar-se com a profissionalidade docente. A partir da Epistemologia Qualitativa e do Método Construtivo-Interpretativo, busco entender e refletir a respeito da forma como essas jovens professoras e professores, recém chegados à Rede Pública de Ensino, subjetivam as suas experiências e vivências no âmbito profissional. Como reflexão inicial no processo de construção da dissertação, estou profundamente ligada à ideia de que não existe a possibilidade de pensar a constituição da docência sem levar em consideração os aspectos dialéticos, subjetivos e afetivo-emocionais que nela estão presentes.