AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÂO PRECOCE NA PRÉ-ESCOLA: A PERSPECTIVA DAS PROFESSORAS
Educação Precoce; Educação Infantil Subjetividade; Transição
A Educação Precoce oferecida pela Secretaria de Estado de Educação do DF é um serviço em que participam bebês e crianças de 0 a 3 anos com diferentes condições físicas e cognitivas, a partir do encaminhamento médico. Com cerca de 4 anos de idade muitas crianças concluem sua permanência na Educação Precoce e partem para a préescola na própria SEEDF. A inserção desse estudante no mundo educacional-escolar aconteceu praticamente desde seu nascimento visto que a Educação Precoce não é uma terapia, mas uma intervenção educacional. Essa familiaridade com o contexto escolar é vista pelo programa como um facilitador desse processo de transição das crianças. O objetivo principal deste trabalho é compreender as produções subjetivas de um grupo de professores diretamente envolvidos no processo de transição entre a Precoce e a fase inicial da pré-escola, que se expressam na forma como esses profissionais recebem crianças vindas da Educação Precoce. A Teoria da Subjetividade, por meio da Epistemologia Qualitativa, foi base para o estudo que indicou, como desdobramento da construção-interpretativa, para insuficiência de um processo baseado apenas na documentação padrão enviada via SEEDF para os Jardins de Infância que não possibilita aos professores compreender a criança e suas especificidades de aprender. Da forma como acontece atualmente, há uma dependência da iniciativa particular de professores para buscarem tais informações e pormenores sobre a família ou outros contextos sem uma forma institucionalizada eficaz. Refletese sobre práticas institucionalmente adotadas que possibilitem, tanto para as crianças quanto para os profissionais, uma transição com maior qualidade.