O brincar livre do bebê na creche: processos subjetivos e desenvolvimento.
Bebê; brincar livre; desenvolvimento; subjetividade; creche
O bebê brinca desde os seus primeiros meses de vida, brinca com o próprio corpo, brinca com outras pessoas e com o ambiente que o cerca, e a partir dessa experiência aprende e se desenvolve. Avançar numa compreensão acerca dos processos subjetivos que emergem na experiência do brincar livre do bebê pode favorecer maior qualidade nas práticas de cuidado e educação dos bebês. Este estudo tem por objetivo compreender a experiência do brincar livre do bebê na creche, por uma perspectiva da subjetividade, a fim de gerar inteligibilidade acerca Da gênese de processos subjetivos envolvidos nessa experiência, que podem ser favorecedores do desenvolvimento infantil. A Teoria da Subjetividade de González Rey fornece pressupostos teóricos para a pesquisa, que foi realizada num Centro Educacional da Primeira Infância no Distrito Federal, (CEPI). A pesquisa articula conceitos teóricos com questões sobre abordagens educacionais da Educação Infantil. A Epistemologia Qualitativa, que estuda a subjetividade, resgata o sujeito na pesquisa e se caracteriza pelo caráter dialógico e construtivo-interpretativo do conhecimento. Assim, é com a Metodologia Construtivo-interpretativa que a construção do conhecimento é elaborada, a partir de indicadores e hipóteses, que evidenciaram processos subjetivos nos bebês, participantes ativos da pesquisa. Conclui-se que, no brincar livre, os bebês produzem subjetivamente e se desenvolvem a partir de experiências que reúnem autonomia, imaginação e agência