Propriedade Intelectual e Inovação de Empreendedores Expositores em Lojas Colaborativas: Estudo de Caso da Loja Endossa Brasília
1. lojas colaborativas; 2. propriedade intelectual; 3. Empreendedorismo; 4. nanoempreendedorismo
Ao se pensar em propriedade intelectual e inovação geralmente surgi na mente grandes marcas, startups e tecnologias informatizadas, empresas com altos volumes de rendimentos. Raramente se associa com negócios pequenos, muito menos com empreendimentos dentro de uma microempresa. Porém os pequenos negócios representam uma boa fatia do mercado e as lojas colaborativas agregam muitos empreendimentos pequenos em seus negócios, e esses empreendedores carecem de informações acerca da propriedade intelectual e inovação de seus ativos, principalmente na proteção de suas marcas. O tema mostra-se relevante ao se considerar a expansão do modelo de negócios das lojas colaborativas, iniciadas no Brasil no ano de 2008 e a quantidade de marcas expositoras em cada uma dessas lojas bem como a quantidade de ativos intelectuais dessas marcas nesses ambientes. Esses empreendedores expositores estão cientes de seus ativos intelectuais e suas respectivas proteções? A metodologia empregada nessa pesquisa contemplou as seguintes etapas metodológicas: 1. Levantamento bibliográfico e revisão sistemática da literatura; 2. Pesquisa acerca da produção acadêmica da interseção Propriedade Intelectual, empreendedorismo e lojas colaborativas; 3. Identificação marcas expositoras na loja colaborativa Endossa BsB Asa Sul; 4. Análise do perfil dos empreendedores expositores na Endossa BsB Asa Sul; 5. Ação educativa em formato de vídeos direcionada a expositores em lojas colaborativas da Endossa BsB Asa Sul; 6. Preparação do produto tecnológico Guia PI; e 7. Confecção de artigo científico relacionado à temática. Foi criado um Guia de Propriedade Intelectual e Inovação direcionado a Empreendedores em Lojas Colaborativas. Os resultados do trabalho contribuirão com a conscientização e provável aumento nas proteções dos ativos intelectuais, principalmente as marcas, desses empreendedores expositores. A pesquisa se deu em uma unidade franqueada de uma grande, e considerada a primeira loja colaborativa do Brasil, na cidade de Brasília-DF, mas os resultados podem alcançar outras lojas com mesmo modelo de negócios e seus expositores.