Utilização de técnicas espectroscópicas em documentoscopia e papiloscopia forense
Palavras-chave: Tintas de Canetas, Espectroscopia, Quimiometria, Documentoscopia Forense.
Resumo
Utilização de técnicas espectroscópicas e quimiométricas nas áreas de documentoscopia e papiloscopia forense.
As Ciências Forenses têm acompanhado a evolução do conhecimento técnico-científico e existem atualmente várias áreas de especialização em Criminalística. Entre elas, podemos citar a Documentoscopia Forense, que consiste em um conjunto de conhecimentos especializados visando estudar e interpretar os vestígios materiais de falsificações e alterações de documentos, que possam interessar ao esclarecimento e comprovação de questões factuais, ao serviço da justiça [1]. Nesse sentido, os traços associados a tintas de canetas presentes em documentos coletados na cena do crime são objeto de estudo da Documentoscopia Forense, pois permite determinar a veracidade ou não de documentos para fins judiciais. Dada a necessidade de padronizar os procedimentos operacionais para análise documental nos Institutos Forenses, o cientista forense deve desenvolver um protocolo para análises de tintas de canetas. Neste trabalho, temos como objetivo combinar as espectroscopias: Raman, FTIR e UV-Vis com a PCA, para permitir lançamentos manuais discriminados de 97 tintas de canetas, de diferentes marcas, e tipos, vendidas no território nacional de forma rápida, segura e eficiente. Os resultados levantados até o momento indicaram que a combinação das espectroscopias FTIR e UV-Vis com a utilização da PCA permitiu a distinção entre as 5 marcas de tintas de caneta esferográficas na cor azul, disponíveis no Brasil de forma significativa.