Subjetividade Corporificada nos Esportes Paralímpicos de Alto Rendimento: Gênero, Subjetividade e Dinâmicas Culturais em Atletas Femininas. Uma Abordagem da Psicologia Clínica do Esporte
Psicologia Clínica do Esporte; atletas paralímpicas; subjetividade corporificada; negociação de gênero; esportes de alto rendimento; Teoria da Subjetividade de González Rey
Esta tese explora a subjetividade corporificada de atletas paralímpicas no contexto sociocultural e esportivo dos esportes de alto rendimento. Orientada pela Teoria da Subjetividade de González Rey, examina como as expressões corporificadas e de gênero são negociadas, enfatizando a natureza multidimensional dessas experiências. Utilizando a epistemologia qualitativa e o método construtivo-interpretativo, o estudo desenvolve estudos de caso que destacam as configurações subjetivas singulares, dinâmicas e em constante evolução das atletas.
A pesquisa identifica a arena dos esportes paralímpicos como um espaço cultural e subjetivo complexo, onde normas sociais, expectativas de gênero e identidades individuais se cruzam. Por meio de revisões sistemáticas, análises teóricas e estudos de caso empíricos, este trabalho avança em um modelo teórico para explicar o papel das expressões de gênero corporificadas no contexto histórico-cultural do esporte. Destaca a importância de fomentar práticas inclusivas na Psicologia Clínica do Esporte, promovendo a resiliência e desafiando estruturas tradicionais que marginalizam as experiências subjetivas.
Por fim, esta tese defende uma compreensão holística da experiência atlética feminina, posicionando a Psicologia Clínica do Esporte como uma ferramenta fundamental para abordar os desafios e as oportunidades únicos enfrentados por mulheres nos esportes de alto rendimento.