Produzir, consumir, repetir: A encruzilhada da pulsão de morte no neoliberalismo
Pulsão de morte; Neoliberalismo; Subjetividade
Nesta dissertação, investigamos como a pulsão de morte é instrumentalizada na constituição das subjetividades contemporâneas e, simultaneamente, de que maneira esse conceito pode abrir possibilidades de resistência e sugerir novos caminhos. Para isso, analisamos os imperativos neoliberais e seus impactos psíquicos. Partimos do estudo da pulsão de morte na psicanálise, desde sua formulação por Freud até sua reformulação por Lacan, relacionando-a às dinâmicas subjetivas atuais. Exploramos os efeitos do neoliberalismo e do individualismo na formação das subjetividades, enfatizando os imperativos de competição, produtividade e autoexploração. Também abordamos o impacto das redes sociais na vida profissional e pessoal, analisando como a pressão por visibilidade online contribui para o mal-estar emocional, manifestado em sintomas como a ansiedade. Além disso, examinamos a possibilidade de uma abordagem criativa da pulsão de morte, destacando seu potencial de renovação e transformação subjetiva. Por fim, propomos a psicanálise como uma ferramenta de resistência aos imperativos neoliberais, promovendo reflexão e a ressignificação das formas de subjetivação impostas pelo sistema vigente