Banca de DEFESA: Fabrício Reis Gomes

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Fabrício Reis Gomes
DATA : 31/12/2022
HORA: 08:30
LOCAL: EFL
TÍTULO:

PRODUTIVIDADE EM VOLUME DE MADEIRA EM PÉ DE UMA FLORESTA ÓMBROFILA DENSA SUBMONTANA NA AMAZÔNIA ORIENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

Produção de madeira; Dinâmica de árvores; Recuperação do estoque de madeira; Espécies de árvores comerciais


PÁGINAS: 65
RESUMO:

Este estudo teve como objetivo calcular a produtividade de madeira em pé, em uma floresta Ombrófila Densa Submontana de Terra de Terra Firme manejada para fins madeireiros no município de Paragominas, estado do Pará, ao longo de 16 anos de monitoramento. O estudo foi realizado na área de manejo florestal Rio Capim, pertencente a empresa Grupo Keilla Florestal, em uma unidade de trabalho (UT 14) explorada no ano de 2004 (unidade de produção anual 7). Antes da exploração foram instalados dois transectos de 900 m x 100 m com subdivididos cada um em 9 parcelas permanentes de 100 m x 100 m, (1 ha). Todas as árvores com DAP (diâmetro a 1,30 m do solo) ≥ 20 cm foram mensuradas e identificadas botanicamente. As medições ocorreram em 10 ocasiões, sendo a primeira em 2004, e posteriormente em 2005, 2006, 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018, 2020. Neste estudo, as espécies foram classificadas em três grupos de valor comercial, G1 (alto valor), G2 (valor intermediário) e G3 (menor valor) de acordo com as listas do SFB e IDEFLOR-Bio. Foi determinada a participação de cada processo da dinâmica das árvores (incremento diamétrico, mortalidade e ingresso) na produtividade em madeira em pé da área manejada. Os resultados mostraram que a produtividade de madeira em pé, considerando todas as espécies com árvores acima do diâmetro mínimo de corte de 50 cm, foi superior a produtividade sugerida pela legislação brasileira no licenciamento de planos de manejo na região. Da mesma forma o grupo de espécies G3 apresentou produtividade acima da sugerida pela legislação e indicam recuperação do estoque de madeira pré-colheita considerando o ciclo de corte de 35 anos. Por outro lado, os grupos de espécies de valor alto e intermediário (G1 e G2) apresentaram produtividade abaixo do proposto pela legislação, o que sugere a não recuperação do volume durante o primeiro ciclo de corte. Dentre os processos de dinâmica, a mortalidade de árvores foi o processo determinante no resultado da produtividade da área manejada e consequente recuperação do estoque. A chegada de novos indivíduos garante produtividade limitada nas classes de árvores com tamanho comercial (DAP ≥ 50 cm). Os resultados indicam que a produtividade de madeira em pé sugerida pela legislação deve ser utilizada de forma criteriosa na decisão de manejo. O estoque remanescente e a estrutura populacional de árvores comercial devem ser meticulosamente prognosticados antes da decisão da seleção de corte do primeiro ciclo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EVALDO MUÑOZ BRAZ - EMBRAPA
Presidente - 471.566.941-20 - LUCAS JOSÉ MAZZEI DE FREITAS - Engref
Interno - 079.816.616-92 - RENATO VINICIUS OLIVEIRA CASTRO - UFV
Externo à Instituição - RODRIGO GERONI MENDES NASCIMENTO - UFRA
Notícia cadastrada em: 30/12/2022 15:42
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