Influência de nanofertilizantes no crescimento de mudas clonais e seminais de espécies com interesse comercial
viveiro florestal, mudas, erva-mate, bambu, nanofertilizante, nativa.
Nos dias atuais há uma demanda constante por tecnologias que abrangem a redução de custos de produção e tempo necessário para formação das mudas florestais de qualidade, isso tem levado pesquisadores a desenvolverem novas alternativas de produtos. Dentre estas, estão inseridos os nanofertilizantes, que em cultivos agronômicos tem mostrado superioridade de resultados em quesitos morfológicos, fisiológicos, nutricionais entre outros. No entanto, principalmente para espécies florestais de interesse econômico estes estudos ainda são incipientes. Assim objetivou-se testar os efeitos do nanofertilizante Arbolin Biogeneses através de adubação de cobertura juntamente com adubação convencional utilizada pelo viveiro e ureia. Com isso, foram instalados quatro experimentos. No experimento 1 foram avaliados os efeitos de diferentes doses de nanofertilizante (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2 ml de nanofertilizante) na produção clonais de eucalipto em tubetes de 55cm³. No experimento 2 foram avaliados os efeitos de doses do nanofertilizante arbolina e ureia em duas espécies de bambu as proporções utilizadas na adubação de cobertura foram 2, 4, 6 e 8ml de arbolina e 2, 4, 6 e 8 g/litro de ureia, sendo aplicado 30ml desta solução por muda para a produção de em sacos plásticos 15x25cm. No terceiro foi foram avaliados os efeitos de doses do nanofertilizante arbolina e ureia em erva-mate com proporções de adubação de cobertura de 2, 4, 6 e 8ml de arbolina e 2, 4, 6 e 8 g/litro de ureia em tubetes de 190cm³. No quarto experimento, foram avaliados os efeitos de doses do nanofertilizante arbolina e ureia em Elibertia edulis com proporções de adubação de cobertura de 2, 4, 6 e 8ml de arbolina e 2, 4, 6 e 8 g/litro de ureia em tubetes de 190cm³. Os experimentos foram avaliados os atributos morfológicos, nutricionais e a lixiviação dos nutrientes nitrogênio (N) e Carbono (C). No experimento 1, as alterações ocasionadas pela adubação de cobertura promoveram melhoria da qualidade morfológica e os teores de macro e micronutrientes foliares. No experimento 2 as alterações ocasionadas pela adubação de cobertura promoveram melhoria da qualidade morfológica nos teores de macro e micronutrientes foliares e uma atenuação da lixiviação. No experimento 3, houve também melhoria da qualidade morfológica nos teores de macro e micronutrientes foliares e uma diminuição da lixiviação principalmente nos tratamentos em que se utilizou nanofertilizante. No experimento 4, da mesma forma que os demais os resultados foram parecidos, fazendo com a espécie nativa tivesse boa resposta à adubação de cobertura. O uso do nanofertilizante permitiu a redução da adubação utilizada no viveiro, através da potencialização de seu uso, resultando em mudas de com maior crescimento e conteúdos nutricionais. Maiores níveis de adubação trouxeram consigo maior lixiviação de nutrientes. Desta forma, o nanofertilizante mostrou ser uma alternativa promissora para a melhoria da qualidade de mudas de espécies florestais nativas e exóticas de interesse comercial bem como nos bambus do gênero Guadua.