Projeto Pedagógico do Curso

Segundo CBO ? Classificação Brasileira de Ocupações (2002), o Engenheiro Automotivo em suas competências pessoais deve:
- Demonstrar raciocínio lógico;
- Evidenciar raciocínio analítico;
- Demonstrar orientação para detalhes;
- Demonstrar orientação espacial;
- Demonstrar organização;
- Evidenciar iniciativa;
- Desenvolver atenção difusa.

O escopo de atuação do Engenheiro Automotivo enquadra-se no desenvolvimento de atividades de projeto e manufatura de veículos e de suas partes, na integração de sistemas automotivos, no planejamento da produção, bem como nos serviços de manutenção e comercialização de produtos e serviços automotivos. O campo de aplicação inclui veículos de passageiros, caminhões, máquinas agrícolas e de terraplanagem, dentre outros.
Para atender as demandas relativas ao desenvolvimento de produto: planejamento, projeto e testes, o curso oferece as seguintes disciplinas:

Disciplinas na área de gestão:
- Gestão da produção automotiva
- Projeto integrador mecânico automotivo 1 e 2
- Qualidade normas ISO
- Projetos de componentes veiculares e veículos

Disciplinas envolvendo projetos:
- Design e concepção de automóveis
- Materiais de construção de engenharia
- Ergonomia geral
- Processos de fabricação
- Projeto de elementos automotivos
- Materiais compostos e plásticos entre outras disciplinas do profissionalizante

Disciplinas envolvendo testes:
- Métodos experimentais para engenharia
- Integração e testes
- Confiabilidade estrutural entre outras.

O engenheiro automotivo possui formação prossional para atuar em todos os ramos e seguimentos do setor automotivo que envolvam a concepção, o projeto, a produção, a distribuição e o descarte de veículos. Além disso, o engenheiro automotivo pode atuar tanto em 42 Capítulo 7. Objetivos do Curso montadoras de veículos, como também na indústria de autopeças. Preferencialmente, este pro- ssional atuará nos seguintes seguimentos de mercado:

• Engenharia e integração de sistemas automotivos;

• Projeto e desenvolvimento de veículos e de suas partes;

• Manutenção e serviços para veículos leves e pesados;

• Manufatura e gestão da produção automotiva;

• Comercialização e análise econômica de equipamentos e frotas; • Elaboração de laudos e perícia técnica.

1. Por meio de um acompanhamento contínuo e diferenciado, pretende-se considerar o processo de aprendizado do estudante em sua forma plena e, além disso, permitir que o próprio professor aprimore continuamente suas estratégias de ensino.
Nessa perspectiva, a avaliação deverá contemplar os seguintes critérios:
- Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa; de forma a garantir eficiência e rapidez nas intervenções que se mostrarem necessárias ao longo do processo;
- Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
- Manutenção de diálogo permanente com o aluno;
- Utilização funcional do conhecimento, em que o aluno deve evidenciar a sua capacidade de aplicar os conhecimentos a situações concretas;
- As atividades devem ser previstas em cada programa de disciplina e devem ser negociadas com os alunos;
- Divulgação das exigências da tarefa antes da sua avaliação;
- Divulgação dos resultados e dos critérios de correção do processo avaliativo;
- Apoio disponível para aqueles que têm dificuldades, com o apoio de monitores, professores e tutores;
- Incidência da correção dos erros mais importantes sob a ótica da construção de conhecimentos, atitudes e habilidades, estimulando a superação das dificuldades e estimulando a auto-avaliação e,
- Conferir importância às aptidões dos alunos, aos seus conhecimentos prévios e ao domínio atual dos conhecimentos que contribuam para a construção do perfil profissional do futuro egresso.
As atividades acadêmicas dos alunos nas diversas disciplinas do curso serão avaliadas de acordo com o Regimento Geral da UnB como estabelece o Art. 122 que atribui as menções ao rendimento acadêmico do aluno em disciplina e sua equivalência numérica:

Tabela - Menções estabelecidas pela
Universidade de Brasília
Menção Intervalo de Notas
SS 9,0 - 10,0
MS 7,0 - 8,9
MM 5,0 - 6,9
MI 3,0 - 4,9
II 0,1 - 2,9
SR zero

A aprovação em cada disciplina será concedida ao aluno que obtiver menção igual ou superior a MM, ou seja, média igual ou superior a 5,0, e ainda, que tenha participado de todas as atividades pedagógicas, construindo as competências requeridas e que tenha igualmente freqüentado pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

2. Avaliação das Atividades Acadêmicas
Algumas atividades listadas a seguir podem ser desenvolvidas pelos estudantes durante o curso e servirão de instrumento de avaliação:
a) Elaboração de um projeto de investigação científica;
b) Desenvolvimento de um projeto de investigação científica;
c) Estudo de texto para realização de resenha bibliográfica;
d) Elaboração de quadros ou resumos;
e) Estudos de caso;
f) Prova ou teste;
g) Produção de painel para exibição ou apresentação;
h) Levantamento bibliográfico;
i) Participação em atividades práticas;
j) Criação de um relatório ou registro sobre atividades como palestras e exibições de filmes;
k) Relatórios de visitas com descrição de experiências relacionadas ao assunto estudado;
l) Resolução de lista de exercícios.
As experiências curriculares são enquadradas em sua maioria como disciplinas tradicionais, as quais têm um professor responsável. Além destas, a estrutura admite disciplinas sem ementas ou programas pré-definidos, sem horário fixo e com mais de um professor responsável. Deve ser ressaltado que as experiências curriculares, em geral, devem ser formuladas por um ou mais professores, passarem pela avaliação da forma e da metodologia a ser realizada pela Comissão de Graduação apresentada por meio de um parecer a ser validado no Colegiado do curso.
Ainda existe outra possibilidade quanto à experiências curriculares que está prevista na grade curricular e representa uma maneira de serem propostas e validadas tais atividades de forma mais dinâmica. Trata-se das disciplinas sem ementa ou programa pré-definido, como os ?Tópicos Especiais XX?, disciplinas optativas criadas para permitirem uma flexibilidade de criação de novos conteúdos e dessa forma garantir que novas tecnologias e novos conceitos possam ser acrescidos à formação acadêmica do aluno.
As experiências curriculares são computadas no currículo do estudante como disciplinas optativas tendo em vista que devem ser realizadas utilizando a estrutura docente e física da FGA.
3. Avaliação Docente e Auto-Avaliação dos Estudantes
No ensino superior, o professor proporciona condições para que se concretize o processo ensino-aprendizagem e ainda desperte no aluno a necessidade de crescimento pessoal e profissional. A aprendizagem está voltada para o aluno, cabendo ao docente utilizar métodos e estratégias de ensino que facilitem a aquisição dos conceitos por parte dos educados.
Neste contexto, o processo de avaliação tem como objetivos: o desenvolvimento do aluno; a transformação da prática docente e a re-elaboração contínua da ação pedagógica. A avaliação dos docentes realizada pelos alunos permite traçar um perfil do professor; identificar pontos positivos; e o que deve ser melhorado na sua prática pedagógica. Ela deverá avaliar itens como: o programa da disciplina no que tange a suficiência da carga horária, a clareza da descrição de objetivos do programa, compatibilidade dos objetivos com a ementa, entre outros; o domínio do conteúdo; a adequação das atividades aos objetivos da disciplina; a contextualização dos conhecimentos; o suporte para execução à disciplina; o material didático; a qualidade do ambiente digital de aprendizagem entre outros.
Além disso, cada estudante faz uma avaliação individual - auto-avaliação - que permite aos professores conhecerem também como o estudante analisa o seu próprio perfil, ou seja, quais são as dificuldades enfrentadas por este estudante. Acerca da auto-avaliação, Gomes Rios coloca que (RIOS, 2005):
As ferramentas de avaliação não têm, em hipótese alguma, objetivos punitivos ou taxativos. Elas são ferramentas de auto-conhecimento para estabelecer melhoria contínua do curso e melhorias na formação profissional e pessoal do aluno.

A Avaliação Institucional é um acompanhamento das atividades desenvolvidas na instituição de ensino dentro de uma abordagem construtiva, visando à análise e ao aperfeiçoamento do desempenho acadêmico.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UnB foi instituída para conduzir os processos de avaliação internos da instituição e realizar a sistematização das informações. Os departamentos do campus Darcy Ribeiro e, hoje, os novos campi recebem relatórios com resultados das pesquisas sócio-econômicas relativas aos estudantes, evasão, avaliação de disciplinas e dos docentes feitas pelos discentes, entre outros. Tais informações são importantes para o acompanhamento e diagnóstico do curso dentro de um processo permanente de avaliação.
Para conduzir os trabalhos de auto-avaliação, propõe-se a criação de uma Comissão de Avaliação Institucional no âmbito da Faculdade UnB Gama, que terá como objetivo acompanhar sistematicamente e permanentemente o desenvolvimento das ações pedagógicas e administrativas da instituição, de forma a atender as propostas do PPP.
A Comissão poderá desenvolver e utilizar metodologias e instrumentos diversificados que possibilitem uma análise abrangente e profunda sobre a sua estrutura em funcionamento. Estes devem ser ágeis a fim de viabilizar com eficiência e rapidez as intervenções que se fizerem necessárias. Atividades de avaliação podem ser realizadas no início do curso, ao longo e ao final.
A avaliação institucional buscará o redimensionamento das mudanças sociais e tecnológicas em âmbito sócio-cultural, político e econômico visando a melhoria da qualidade da formação acadêmica, da produção do conhecimento e da extensão, estabelecendo instrumentos de gestão que prestem contas de suas atividades à sociedade de forma clara e transparente de seu papel, servindo-se de reflexão e mudanças na proposta de trabalho institucional acadêmico.
Serão avaliados fatores que denotam o caráter qualitativo do andamento do curso. Sendo assim, serão avaliados itens como: organização dada aos conteúdos, adequação da carga horária, se o curso estimula o desenvolvimento de habilidades profissionais; se o curso atende às necessidades para preparação para a atividade profissional; disponibilidade de infra-estrutura de laboratórios, entre outros.
O caráter ativo e dinâmico da avaliação também prevê que o PPP possa vir a ser reformulado ou reajustado conforme as necessidades percebidas no seu transcorrer. A avaliação do PPP representa o processo de reflexão permanente sobre as experiências vivenciadas, os conhecimentos difundidos ao longo do processo de formação profissional e a interação entre o curso e os contextos local, regional e nacional.
A avaliação do Curso e o acompanhamento do PPP serão feitos através de um Programa de Auto-Avaliação, articulado pelo Programa de Avaliação Institucional, com base no SINAES.
O PPP permitirá a consciência de que a avaliação deve ser elaborada para verificar se o estudante efetivamente demonstrou competências, habilidades e atitudes que lhes serão úteis em sua vida profissional. Para um melhor acompanhamento do processo ensino-aprendizagem no curso, deve-se exigir que seja adotada de forma sistemática a exigência da apresentação dos Planos de Ensino das disciplinas pelos professores no início de cada semestre letivo, além de um acompanhamento para sua execução e, ainda, que seja implementada no curso, a avaliação docente pelos discentes, generalizando a iniciativa de docentes isolados que aplicam questionário aos estudantes com esse objetivo

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