Banca de DEFESA: Manuela Maragno do Almo

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Manuela Maragno do Almo
DATA : 15/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório da Pós Graduação da Faculdade de Medicina
TÍTULO:

Produção dos anticorpos recombinantes anti-TNF e anti-CD3 na bactéria Zymomonas mobilis para o tratamento de colite experimental em camundongos


PALAVRAS-CHAVES:

Zymomonas mobilis; anti-TNF; anti-CD3; colite induzida por DSS; expressão heteróloga.


PÁGINAS: 143
RESUMO:

A colite ulcerativa e a doença de Crohn fazem parte do grupo de
doenças inflamatórias intestinais, caracterizadas pela inflamação do trato gastrointestinal
(TGI). Ainda não há cura para essas doenças e os tratamentos disponíveis visam a diminuição
dos sintomas e contenção do avanço das doenças. Uma das abordagens clínicas eficientes é o
uso de inibidores de TNF como o anticorpo recombinante Infliximab (Remicade®). No entanto,
a imunoterapia com anticorpos monoclonais ainda apresenta alto custo e toxicidade
intrínseca, sugerindo a necessidade de alternativas menos tóxicas e mais acessíveis. Esse
trabalho investigou a utilização da bactéria gram-negativa Zymomonas mobilis como veículo
potencial para expressão dos anticorpos recombinantes anti-TNF e anti-CD3 no TGI de
camundongos para reduzir os efeitos da colite ulcerativa induzida por DSS. Para isso, foram
construídos três vetores de expressão de Z. mobilis contendo os genes que codificam para as
regiões variáveis do mAb infliximab no formato de cadeia única (scFv), e do anticorpo murino
anti-CD3 145-2c11, nos formatos scFv e FvFc. Com o tratamento realizado foi possível observar
que a administração de Z. mobilis contendo ou não os plasmídeos de interesse foi efetiva na
diminuição da inflamação, indicada pela estabilidade na perda de peso, no índice de atividade
da doença e na melhora dos índices histopatológicos. Somado a isso, o tratamento com Z.
mobilis restaurou a barreira mucosa além de aumentar a expressão dos genes Muc3 e Ocln e
potencializar um fenótipo regulador, induzindo genes imunomoduladores como Tgfb, Il5, Il10
e Foxp3 e reduzindo a expressão relativa de mRNA das citocinas pró-inflamatórias Tnf, Il6 e
Il17. A análise do microbioma sugere que a Z. mobilis pode alterar a microbiota intestinal,
aumentando a abundância de bactérias como a Akkermansia muciniphila e diminuindo
Escherichia coli. Por fim, os dados sugerem que Z. mobilis pode aliviar a progressão da doença
e ser considerado um possível adjuvante probiótico para o tratamento das doenças
inflamatórias intestinais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDERSON MIYOSHI - UFMG
Externa à Instituição - JULIANA FRANCO ALMEIDA - UFPB
Externa ao Programa - 2221665 - LIDIA MARIA PEPE DE MORAES - nullInterno - 2122537 - MARCELO DE MACEDO BRIGIDO
Externa ao Programa - 1583080 - MARCIA CRISTINA GONCALVES MACIEL - null
Notícia cadastrada em: 07/12/2023 08:03
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