Banca de DEFESA: STEFÂNIA DE OLIVEIRA FRAZÃO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : STEFÂNIA DE OLIVEIRA FRAZÃO
DATA : 20/12/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Teams
TÍTULO:

"Efeitos de diferentes fatores de virulência na interação de isolados clínicos de Cryptococcus spp com macrófagos murinos."


PALAVRAS-CHAVES:

Cryptococcus, Isolado clinico, urease, fatores de virulência, exocitose não lítica


PÁGINAS: 81
RESUMO:

Cryptococcus spp é um fungo patogênico que pode causar doença em humanos e outros mamíferos. As duas principais espécies patogênicas humanas desse gênero são C. neoformans e C. gattii. É considerado um patógeno oportunista, pois acomete na maioria das vezes pacientes com sistema imunológico comprometido, principalmente indivíduos com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Em ambas as espécies, a infecção se dá por meio da inalação de propágulos do agente disperso no ar como esporos ou leveduras desidratadas. Ao chegar no pulmão o fungo vai se instalar podendo ou não levar ao desenvolvimento da doença, ou pode se espalhar para outros sítios anatômicos apresentando tropismo pelo sistema nervoso central. Para se estabelecer no hospedeiro, Cryptococcus spp precisa escapar do sistema imunológico do hospedeiro. Para isso ele possui alguns mecanismos de virulência como a sua cápsula de polissacarídeo, a habilidade de crescer a 37°C, produção de melanina e enzimas como fosfolipases, urease e proteases. Esse fungo também é considerado um patógeno intracelular facultativo, uma vez que é capaz de parasitar e se reproduzir em macrófagos do hospedeiro, resistindo às atividades microbicidas dessas células. Os macrófagos são as principais células imunes na resposta a infecção por Cryptococcus spp. Na sua interação com essas células, pode ocorrer a destruição do fungo, a ruptura do macrófago e liberação dos fungos que se replicaram no seu interior, ou o fenômeno de exocitose não-lítica. A partir da necessidade de se entender melhor a relação entre o patógeno e o hospedeiro, esse trabalho tem como objetivo avaliar a interação de isolados clínicos de Cryptococcus spp com os macrófagos bem como avaliar a expressão in vitro de alguns de seus fatores de virulência. Nossos resultados demonstraram que cada isolado se comporta de uma forma diferente apresentando diferentes expressões de fatores de virulência e capacidade de sobreviver a interação com macrófagos murinos. Vimos a exocitose não lítica não tem papel na sobrevivência dos pacientes. E que quantidade de células fagocitadas e capacidade delas de sobreviver a interação com macrófagos tem uma correlação positiva assim como a capacidade de crescimento do fungo tem correlação com a exocitose não lítica. Também conseguimos estabelecer um método quantitativo para a análise da produção de urease em Cryptococcus evidenciado que a produção de urease entre os isolados varia tanto não só em atividade mas também na sua cinética de produção. Com isso vimos que para a ocorrência de exocitose não lítica, a quantidade ou a velocidade de urease produzida não tem correlação.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1787489 - ALDO HENRIQUE FONSECA PACHECO TAVARES
Externa à Instituição - Amanda Pereira Rocha - EMBRAPA
Externa à Instituição - Camila Guimarães de Freitas - IFB
Externo à Instituição - JHONES DO NASCIMENTO DIAS - IESB
Interna - 2095134 - PATRICIA ALBUQUERQUE DE ANDRADE NICOLA
Notícia cadastrada em: 13/12/2024 09:57
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