Proposta de Sequência Didática sobre o tema dengue para o Ensino de Biologia baseada nos Três Momentos Pedagógicos
ensino por investigação, Aedes aegypti, educação em ciências.
A dengue é uma virose transmitida por mosquitos do gênero Aedes, que se proliferam principalmente no ambiente urbano, em locais de água limpa e parada. Fatores como a ocupação desordenada do solo, somada à falta de serviços públicos básicos de saúde, levam ao avanço desta doença. Neste cenário, a educação em saúde da população pode ser benéfica ao combate à propagação do vetor, e por consequência da própria doença. A proposta deste trabalho é desenvolver uma sequência didática que vise à conscientização e a compreensão dos estudantes em relação à epidemia de dengue em regiões limítrofes de expansão urbana, desenvolvendo uma visão crítica sobre a temática abordada, e identificando situações que levem ao descontrole da doença. Esta sequência didática foi baseada na abordagem metodológica dos três momentos pedagógicos, desenvolvendo momentos de reflexão e diálogo entre os alunos sobre os problemas ambientais e sociais em sua comunidade, as causas da epidemia de dengue na região, além de identificar os problemas ambientais ocasionados pela ocupação irregular do solo. Para isso, a sequência didática propõe análises de imagens, saídas de campo e experimentações para o teste de substâncias popularmente utilizadas no combate às larvas do mosquito da dengue. Como forma de avaliação e divulgação dos seus trabalhos, ao final da sequência didática os alunos desenvolverão um vídeo relatando seus conhecimentos e aprendizados sobre o tema proposto. O desenvolvimento desta sequência didática se apresenta como proposta metodológica para ser empregada como Itinerário Formativo, na forma de disciplina eletiva, para o atual modelo de aprendizagem do Novo Ensino Médio, no âmbito do DF. Esta sequência didática buscou contextualizar o papel fundamental da escola em trabalhar a conscientização da comunidade local para com os cuidados referentes a esta doença, instruindo e colocando os estudantes como possíveis “agentes naturais de saúde”